Das notícias:
«Manal al-Charif esteve nove dias detida, no leste do país, por ter conduzido o seu automóvel na cidade de Khobar. A Arábia Saudita é o único país que proíbe as mulheres de conduzir». Diário Digital / Lusa
Do livro auto-biográfico “Sultana”, publicado em 1991:
«A minha mãe não estava preparada para fazer outra coisa na vida que não fosse servir o meu pai»
«A autoridade de um homem saudita (sobre as mulheres) não conhece limites...»
«Nem o meu nascimento nem o meu falecimento fica lavrado em qualquer registo oficial»
«Em 1962, quando o nosso governo libertou os escravos, a família sudanesa que trabalhava para nós implorou ao meu pai que a deixasse continuar a servi-lo. Ainda hoje (1991) vive em sua casa».
Estas estórias fazem-me pensar como a direita política portuguesa, associada, confunde missão com submissão, ajuda, com impos(i)tura. Será esta associação (de ideias!) aceitável?
1 comentário:
Impressionante. Não conhecia estes pormenores.
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