Economista, logo homem de contabilidades, Cavaco Silva fez Balanço. Mas não foi no Deve nem foi no Haver que despejou a lágrima piegas de um presidente ensimesmado; foi no Termo de Abertura, no prefácio.
Que José Sócrates, anterior 1º Ministro, terá pecado (PEC IV) por «falta de lealdade institucional que ficará registada na história da nossa democracia», já que não informou previamente o professor de Belém do que ia propor às instituições europeias. Cousa que data do tempo em que Sócrates falava, imaginem.
E esta preocupação de Cavaco Silva com a democracia, fez-me lembrar a forma como ele procedeu, como Primeiro-Ministro, quanto à “aprovação” do Tratado de Maastricht. Alguns países fizeram depender a aprovação, de um referendo popular. Em Portugal, figuras políticas destacadas defenderam e insistiram que se fizesse um referendo – desde o líder do CDS/PP, Manuel Monteiro, até ao Presidente da República, Mário Soares. Mas Cavaco Silva opôs-se!
Ficou «registado na história da nossa democracia»!
1 comentário:
O "Balanço" de Cavaco evidencia um défice irrecuperável e aponta para a falência técnica.
Enviar um comentário