Este fim-de-semana, 23 a 25/3, Passos Coelho (PSD) e Carlos Zorrinho (PS) fizeram jus a Boris Vian que dizia: «Se tem pontos negros no nariz, não se olhe ao espelho e eles desaparecerão».
E as estações de televisão fizeram jus a Umberto Eco que denunciou a falácia do pluralismo em televisão, quando previu que a multiplicação de canais (generalistas) não traria tanto de diversidade quanto de repetição, de imitação entre eles. A omni-presença do "líder do PSD" na televisão terá feito inveja a Hugo Chavez, para não exagerar. Um espectáculo obsessivo e demagógico em torno do ocioso Congresso do PSD.
Coelho ao espelho: «No orçamento para 2012 haverá cortes muito substanciais nos sectores da Saúde e da Educação». MAS «Quando fui eleito Primeiro-Ministro nunca pensei que tivesse de anunciar ao País medidas tão severas e tão difíceis de aceitar». É QUE «Um orçamento do Estado é muito mais do que um simples exercício de contabilidade. Nele estão vertidas escolhas políticas fundamentais».
Escolhas ideológicas, opções de classe, para ser mais claro - digo eu.
Sem comentários:
Enviar um comentário