Porém o manipulador da comunicação, em causa, parece conhecer aqueles princípios quando os aplica à produção de opinião; só que neste caso é suposto obedecer aos critérios contrários. O resultado é desastroso.
Mais uma vez na Sábado que parece particularmente vocacionada para estes exercícios de mau-gosto, lemos:
« Durante todas as presidências, socialistas, social-democratas e centrista, em vereações com o PCP ou sem ele, ou seja, na prática com todos os partidos, as casas da Câmara foram atribuídas discricionariamente».
É notório o esforço para meter o PCP nisto, ele que não sente a falta do PCP num programa semanal onde estão representados PSD, PS e CDS.
Mas quando diz...:
«Sabendo nós muito bem como as coisas são feitas, e toda a gente na Câmara Municipal de Lisboa tinha que o saber, a começar pelos Presidentes antigos e actual, a maioria das casas devia ser entregue a quem de direito o justificava e uma minoria, presumo que considerável, existia ou para fazer favores ou pagar favores políticos e pessoais».
... dá para comentar:
1) se sabe muito bem como as coisas são feitas, conte à gente;
2) o que é uma “minoria considerável”?
3) “fazer favores ou pagar favores políticos e pessoais” é demasiado exaustivo para quem não falou com Santana Lopes antes de escrever o artigo... Favores pessoais? Diga tudo, cara!
E ainda: que desta vez há fumo a mais para o fogo. Para os fogos.
1 comentário:
E se sabia, porque se calou tanto tempo?
Detesto estes joguinhos de "poder"... de quem quer parecer o que não é, mas é!
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