Num confronto, pelo menos, dos que ocorreram contra hospitais, assistia-se a uma situação insólita: os agressores que saíam feridos do confronto, terão sido assistidos pelos próprios médicos que estavam a ser atacados!
Tendo os resultados eleitorais do passado domingo, dado a vitória ao candidato “chavista” Nicolás Maduro, o seu opositor de direita Henrique Capriles Radonski, inconformado, incentivou os seus adeptos a manifestarem de forma veemente o seu protesto nas ruas: “descarreguem a vossa raiva”, “salgan con arrechera”. Que o fizessem de forma pacífica, batendo em panelas, eram palavras que a sua linguagem corporal desmentia. E o efeito do seu apelo foi trágico.
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Face à exigência de recontagem dos votos, que serviu de pretexto a estas acções violentas, um representante das autoridades perguntou: Porque não apresentam a vossa pretenção junto de quem têm que fazê-lo, o Conselho Nacional Eleitoral?
Na próxima sexta-feira, 19, realiza-se a tomada de posse do novo presidente, a que assistirão, pelo menos, representantes de 15 países, entre os quais se contam a China, o Irão, e a Arábia Saudita.
Porque nada disto ocorre na América… do Norte, ou porque faça lembrar os métodos da direita portuguesa a seguir ao 25 de Abril, é assunto tabu nas nossas estações de televisão. Pudera, com tantas exéquias por Santa Margaret, há lá tempo!
1 comentário:
ADENDA
«Os EUA, preparando o terreno para a legitimação de futuras ações “golpistas”, declarou ser “necessária e prudente a recontagem de votos na Venezuela”, devido a “diferença acirrada” na votação entre os candidatos. Argumento que desconsidera uma eleição legitima, transparente, dentro das regras previstas na Constituição da Venezuela e que contou com mais de 200 observadores internacionais. Quantos aliados “democráticos” dos EUA podem dizer o mesmo de suas “eleições”?»
MAIS:
Obama foi reeleito com 51% dos votos. Cavaco Silva obteve 50,5% em 2006 e 52,95% em 2011.
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