2.2.14

Direito à informação

Dilma Rousseff foi notícia em Portugal por ter feito uma discreta escala em Lisboa, vinda de Davos, e por ter visitado Fidel Castro, um ou dois dias depois em Havana.

Dilma não foi notícia por ter ido a Cuba participar na reunião anual da CELAC que este ano decorreu em Havana. Isto é, a Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos que reuniu 33 presidentes ou chefes de governo, não foi notícia!


Sim, Fidel recebeu Dilma. Como recebeu Rafael Correa, Evo Morales, José Mujica, Peña Nieto... E Cristina Kirchner, ela que tem sido alvo de especulações acerca do seu estado de saúde visto que não saía da Argentina desde a neurocirurgia a que foi submetida em Outubro passado.

Sim, Dilma Rousseff jantou em Lisboa e pagou do seu bolso em vez de usar da prerrogativa que lhe concede a condição de Presidente da República em viagem de trabalho!

Sim, A CELAC existe e cumpre um papel de excepcional importância para a paz, o progresso, a independência dos povos e a democracia na região! E não é por ser censurada na matriz de informação europeia, que deixa de cumprir a sua missão.

(imagem relativa à reunião do ano anterior)

1 comentário:

antónio m p disse...

O continente – cujas maiores potências se reuniram em duas coalizões econômicas opostas: o protecionista Mercosul e a Aliança do Pacífico, voltada para a economia de mercado – encontrou na Celac um fórum para a aproximação recíproca, para resolver problemas em conjunto e demonstrar sua autoconfiança perante a Europa e a América do Norte. Não é comum o presidente do México, Enrique Peña Nieto, e a da Argentina partilharem uma opinião, mas ambos descrevem a Celac como um sonho tornado realidade.

Texto recortado em DW: http://www.dw.de/opini%C3%A3o-c%C3%BApula-reafirma-celac-como-for%C3%A7a-coesiva-na-am%C3%A9rica-latina/a-17397012