“Não sei” se os Estados Unidos da América estão empenhados em dominar as decisões políticas e económicas da Venezuela.
“Não sei” se estão a desenvolver campanhas de desinformação e desestabilização do país.
“Não sei” se estão por detrás das tentativas violentas de golpe de estado em curso contra o governo.
“Não sei" se os líderes opositores Henrique Capriles e Leopoldo López são apoiados operacional e financeiramente pelo ex-ditador da Colômbia Álvaro Uribe e por algum departamento norte-americano.
Mas não faltam “razões” para que sim.
Não é impunemente que a Venezuela tem actualmente a maior reserva petrolífera do mundo – já acima da própria Arábia Saudita.
Não é impunemente que a eleição de Hugo Chavez em 1998 (56% dos votos) inaugurou uma era de políticas sociais contrárias aos interesses das camadas privilegiadas, políticas que estão a ser prosseguidas pelo novo presidente.
Os resultados obtidos na redução da pobreza foram um dos principais fatores de popularidade do governo Chávez. Segundo a CEPAL, por volta de 2002, 48,6% da população venezuelana encontrava-se em situação de pobreza, e 22,2% em condições de indigência. Em 2011, os pobres representavam 29,5% da população, e os indigentes, 11,7%. (Wikipedia)
Não é impunemente que a Venezuela promove a unidade estratégica dos países latino-americanos e do Caribe e que esta se consolida em oposição à pretensão de domínio norte-americano.
Sem comentários:
Enviar um comentário