Fidel desprende o segundo laço que o amarrava à direcção política de Cuba, ou esta a ele. Depois de deixar formalmente a direcção do governo, em 2008, deixa agora a direcção do partido. Uma vez mais, por razões de saúde.
”No vacilé ni un segundo al deponer mis cargos" – disse como quem não se tivesse agarrado ao poder durante cinquenta anos à custa do monopartidarismo, da repressão e da censura.
Vai mesmo ao ponto de declarar a sua concordância com as reformas em curso e fala da necessidade de "salvar la Revolución" y fortalecer la "crítica y la autocrítica" – sem se criticar!
De notar que o Partido Comunista de Cuba realizará em Abril de 2011 o seu VI Congresso onde se aprovará um plano de reformas económicas mas que também “elegerá” a nova cúpula do partido único, incluindo o seu secretário geral (“primer secretario”).
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