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Paulo Portas no debate com Jerónimo de Sousa:
“O meu adversário é este Governo”;
“O meu adversário não é Jerónimo de Sousa, é o ministro Jaime Silva”.
Mas seria preciso confessá-lo? A gente não lhe via na cara uma serenidade que era mais do que desprezo, uma simpatia que era mais do que agradecimento pela sorte que cabe à Direita ter um antagonista tão inofensivo como Jerónimo de Sousa?
Agora é que eu percebi porque é que Jerónimo é tão amado por todos, da extrema esquerda à extrema direita – porque ele não cria dificuldades a ninguém. E quanto mais grita nos comícios, mais dócil nos parece nos debates. Um contraste patético que até Luis Delgado confessa apreciar.
“O meu adversário é este Governo”;
“O meu adversário não é Jerónimo de Sousa, é o ministro Jaime Silva”.
Mas seria preciso confessá-lo? A gente não lhe via na cara uma serenidade que era mais do que desprezo, uma simpatia que era mais do que agradecimento pela sorte que cabe à Direita ter um antagonista tão inofensivo como Jerónimo de Sousa?
Agora é que eu percebi porque é que Jerónimo é tão amado por todos, da extrema esquerda à extrema direita – porque ele não cria dificuldades a ninguém. E quanto mais grita nos comícios, mais dócil nos parece nos debates. Um contraste patético que até Luis Delgado confessa apreciar.
1 comentário:
Bem observado António.
Muito perspicaz...
Bjinho amigo
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