«Acreditei, até há tempos, que poderia haver outra saída. Verifiquei que se iam fechando todas as portas».
Jerónimo de Sousa (sorridente):
«Sai um, saem dez, entram mil; estamos bem».

E eu pergunto :
Somos números?
E ainda:
Porque é que só sabemos os nomes dos que saem? Porque é que os congressos só dão conta (do número) dos que “entram”? Suspeito!
Em relação a Domingos Lopes, Jerónimo coloca “a questão folosófica” de saber se «se pode sair de um sítio onde já não se está». E eu pergunto, filosoficamente, se Jerónimo ainda não percebeu que está num partido que já não existe – do PCP histórico, fundado na convicção e na generosidade dos seus dirigentes, resta-lhe a cultura sindical e a ilusão-de-optica eleitoral que as circunstâncias favorecem como nunca antes.
Sem comentários:
Enviar um comentário