"Nada há fora do homem que, entrando nele, o possa manchar, mas o que sai do homem, isso é que mancha o homem."
Não fosse alguém pensar o que não deve, Jesus teve necessidade de esclarecer que isto, uma vez mais, é uma metáfora querendo significar que aquilo que nos "mancha" não é o que dizem de nós mas sim o que nós dizemos.
Por exemplo: a gente pode dizer que um ministro é um corrupto, que um conselheiro é um sacana, que um chefe de governo é um aldrabão, que um presidente da república é um hipócrita, que nada disso mancha a reputação de sua excelências; o que eles dizem e fazem é que sim.
Em verdade, em verdade vos digo que isto não sou eu que afirmo, é Jesus Cristo, tal como nos conta o repórter Marcos desde a Nazaré, (Mc 7,1-8.14-15.21-23). Mas é justo também noticiar o que disse Jesus directamente ao Povo: «Bem profetizou Isaías a vosso respeito, hipócritas: - Este povo me honra com os lábios, mas seu coração está longe de mim»
Mais uma vez há que explicar o sentido metafórico destas palavras. Isaías usa a palavra “lábios”, não em qualquer dos seus sentidos próprios mas sim no sentido daquilo que se utiliza para expressar o pensamento ou a vontade, como é o caso do voto, em política. Traduzindo: “Este povo me honra com os votos mas o que ele quer está longe de mim".
1 comentário:
Esta sentença de Jesus daria muito jeito aos padres pedófilos, mas era preciso que eles próprios acreditassem...
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