Um grupo social com enorme percentagem de desempregados permanentes, trabalhadores precários e sobrecarga horária, com dificuldades de alojamento e alimentação, com uma protecção social insegura e serviços sociais em deterioração, sem capacidade económica para aceder ao ensino universitário, à cultura e ao lazer, só pode continuar a chamar-se “classe média” porque se situa entre os mendigos maltrapilhos e os que vivem da exploração e da corrupção.
Porém, sociologicamente, teremos que arranjar outro nome para a classe “média” – um nome em que talvez se possam aproveitar quase todas as letras por razões de austeridade!
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