26.6.14

O Costa de quem toda a gente gosta

Em 29 de Janeiro de 2013, publiquei AQUI que “nas próximas eleições, antecipadas ou não, o PS segura o Seguro na direcção do Partido Socialista e empurra o Costa para candidato a primeiro-ministro”. Chegados aqui, é caso para dizer como no cartaz...


No dia 9 de Outubro de 2013, publiquei AQUI
um texto sobre a posição estratégica de António Costa. Dizia eu: “António Costa, revela que avisou o secretário-geral do partido, na Comissão Política Nacional, que “ou havia um conjunto de condições que era possível reunir para unificar o partido” ou que se “sentia na obrigação de avançar para a liderança”. E mais recentemente, a propósito dos resultados para as autárquicas, considerou: - Ganhámos em votos, ganhámos em câmaras, mas há ainda bastante caminho a fazer.

Era o aviso ou a ameaça de António Costa sobre o lançamento da sua candidatura. Os resultados do PS nas eleições europeias recentes, por sua vez, definiram o momento de passar da ameaça à prática.


Quanto à estratégia do PS para a governação nacional Augusto Santos Silva, outra figura destacada do PS, defendia (TVI24, 2013-10-08) , “um consenso pluripartidário assente noutras bases”, isto é, com “outra liderança”. Santos Silva concretizava: uma coligação que integre o Partido Socialista, uma parte do CDS (na linha de Pires de Lima) e parte importante do PSD – aqui reunindo, nomeadamente, a linha de Rui Rio e de Cavaco Silva!

Agora chegados à re-arrumação do PS com vista às próximas eleições legislativas, Santos Silva que já foi ministro em três governos, afirma que "José Seguro vive no passado e tem dificuldade em perceber o que é o Governo e o que é ser primeiro-ministro.

Se a bizarra estratégia de Santos Silva exprime um posicionamento representativo entre os apoiantes de António Costa, adivinha-se que este vai ter que combater não só os adversários assumidos como também combater ou distanciar-se de algumas companhias comprometedoras. Sob pena da sua ascensão aos céus da popularidade arder no ar como um balão de S. João. E vir cair, pesado e triste, sobre as cabeças dos seus admiradores.

Quanto à re-arrumação do PSD, de que já se vislumbra alguma agitação, muito depende da clarificação do quadro descrito anteriormente no Partido Socialista.

1 comentário:

Anónimo disse...

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