Quando vemos a forma como a União Europeia obriga os países membros, por acordos livres ou forçados, pacíficos ou violentos, a prescindir de políticas próprias, a destruir o seu aparelho produtivo, a reconfigurar as suas instituições segundo o “modelo europeu” e a renunciar à sua identidade
nacional, apagando não só diferenças económicas e culturais nacionais e todas as expressões de diversidade humana, que facho vemos atar-se?
Quando vemos a forma como a União Europeia intervém militarmente nos conflitos internacionais, de que a Ucrânia* é o caso mais visível, sem dificuldade em criar alianças objectivas com grupos neo-nazis em nome da russofobia, num quadro de ascenção dos partidos de extrema-direita na Europa, o que falta para o incêndio?
Alguém dizia que aquilo que aprendemos com a História é que não aprendemos com a História… Iremos tomar o veneno até ao fim para provar que o veneno mata?
* Nota
Yanukovych
recusou-se a assinar um Acordo de Associação com a UE, que a Ucrânia fora pressionada
a aceitar. Em consequência, os Estados Unidos e seus aliados da NATO removeram-no fisicamente do poder ao
organizarem um violento golpe de estado em Kiev e levarem ao poder um governo que era ilegítimo, mas que lhes obedecia plenamente.
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