Não são os bancos, são os negócios financeiros que excitam as discussões.
Um capitalismo cada vez menos empreendedor e mais jogador, domina o mundo económico. A defesa da produção e do emprego, para o capitalista típico nunca foi senão a valorização financeira do investimento e a mobilização da força de trabalho necessária àquele objectivo. E o seu investimento nunca foi um acto social mas sim uma operação financeira destinada a multiplicar-se indefinidamente com ostentação e desprezo pela economia, pelo país e pelas pessoas.
É a “crença natural do bicho”, como se diz em tauromaquia.
Para estes toureiros da moeda, qualquer crise financeira própria ou geral só trás mais picante à sua aventura. Qualquer crise social decorrente das políticas que os servem, é uma oportunidade para reforçar o seu exército de corruptos mais ou menos activos, mais ou menos excitados.
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