Quando Passos Coelho anunciou que vinha aí o diabo, isto é, o cataclismo económico, não fez mais do que aplicar à política o método que Jesus aplicou à religião quando este ameaçou com a vinda de um novo dilúvio "numa hora em que vocês menos esperam", que traria o “Filho do homem” para o trágico juízo final.
Nas palavras aterradoras de Jesus, “Dois homens estarão no campo: um será levado e o outro deixado. Duas mulheres estarão trabalhando num moinho: uma será levada e a outra deixada” (Mateus 24:43-44).
Esta ameaça de que se aproxima o dia em que 50% dos trabalhadores irão morrer ou, metaforicamente, cairão no desemprego, seria sintoma de sadismo apenas, se não fosse acompanhado da receita para evitar o terrível acontecimento. E a receita é servir o senhor que ameaça, obedecer à sua vontade por via da fé - já que a razão é uma maçã envenenada.
No fim desta missa ouve-se o cântico seguinte:
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