A expulsão dos imigrantes nos Estados Unidos da América mais parece uma falsa questão, por muito respeitáveis que sejam as preocupações dos próprios e de quem por eles se atravessa no caminho de Donald Trump.
Este tem duas razões para levar à prática o seu “compromisso” eleitoral, e outras duas, pelo menos, para não o fazer.
Ter-se comprometido tão enfaticamente com esta medida e ser normal (em qualquer país) expulsar imigrantes ilegais, são dois argumentos a favor da sua promessa. Mas, por outro lado, a vantagem das empresas norte-americanas em explorar mão-de-obra tão barata e tão servil, pode voltar-se contra os aliados económicos de Trump. Além de que, expulsar mais de dois milhões de pessoas ou mesmo deter a continuação de entradas, teria tanto sucesso, provavelmente, como tem o combate à entrada na Europa de refugiados da Síria e da região.
Eu imagino que seria mais eficaz um plano de desenvolvimento do México com ajuda dos EUA, de modo que os mexicanos não tivessem tanta necessidade de emigrar, mas isto não cabe certamente na cabeça de um “republicano” norte-americano. Duvido até que caiba na cabeça de um “democrata” liberal.
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