Seria difícil pregar alguma coisa sobre o tema católico deste domingo, sem repetir muito do que já escrevi em Paradoxos Cristãos, nomeadamente sobre a frustração do povo judaico relativamente à missão de Jesus: libertar a Palestina da dominação romana.
Em vez de liderar a revolta de libertação, de espada em riste, o “Salvador” quis afastar-se da política, atribuindo “a Deus o que é de Deus e a César o que é de César” – o que deixou muitos judeus indignados, outros admirados e o próprio César muito satisfeito certamente.
Durante várias semanas, esta frase foi capa de jornais e tema de discussão na rádio e na televisão, com muitos comentadores, analistas e politólogos debruçados sobre a resposta genial, disseram uns, ou a resposta habilidosa, outros disseram.
É claro que o Presidente dos Afectos e o Ministro da Geringonça fizeram oportunas declarações, assim como os diferentes partidos com assento no templo parlamentar.
E para que eu próprio não ficasse de fora desta vez, é que escrevi o que aqui fica registado.
Sem comentários:
Enviar um comentário