30.9.17
Estratégia da Catalunha
Para que a consulta popular aos catalães, sobre o seu desejo de independência, não fosse ilegal, logo proibida, logo reprimida, bastaria ao independentista Puigdemont não lhe chamar "referendo". Que tal "Inquérito Oficial"?
Por outro lado, decidido o referendo pelo movimento independentista, bastaria a Rajoy interpretar os respectivos resultados como simples indicação sem efeitos deliberativos, para evitar o confronto a que estamos a assistir.
Reconheço, no entanto, que uma coisa é dizê-lo agora que o jogo vai a meio e outra coisa era pensá-lo antes de entrar em campo. Donde se prova uma vez mais que a política é para jogadores de xadrez e não de rugby - excepção para o nosso ministro das finanças, antigo praticante desta modalidade.
28.9.17
Domingo agitado
O coração dos portugueses vai estar acelerado no próximo
domingo, dia 1 de Outubro. Entre um desportivo Sporting-Porto, um político
Madrid-Barcelona e um concurso autárquico em Portugal, a pressão é grande.
Se nos jogos políticos todos os contendores sairão
vencedores por diferentes razões, como é de prever, faria sentido que o jogo desportivo oferecesse um
empate. Mas isto digo eu que não sou espanhol, que não sou entusiasta do
sistema autárquico vigente e que sou… do Salgueiros.
Fonte de imagem: google/RTP
Fonte de imagem: google/RTP
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Catalunha,
eleições autárquicas 2017
18.9.17
"Geringonça" e o futuro
Se Jerónimo de Sousa e Catarina Martins se manifestam pouco
disponíveis para repetir o acordo de apoio ao Governo “socialista” no próximo
mandato, é porque prevêem uma maioria absoluta do PS ou uma maioria relativa em
que um só dos actuais apoiantes chegaria para viabilizar o Governo. Não é uma zanga, é
uma estratégia que faz todo o sentido para todos.
No caso da maioria relativa do PS, porém, os constrangimentos seriam insuportáveis para o PCP mas também para o Bloco de Esquerda e até para para o próprio
PS.
O que poderá comprometer este quadro, enfim, será uma nova
liderança do PSD tão necessária e desejada pela “maioria silenciosa” deste
partido. Mas ainda assim será preciso que ocorra um grave acidente político no actual
governo, o que não se vislumbra.
Razões suficientes para as especulações prematuras que vão
sucedendo nos orgãos de informação, que os partidos de esquerda não devem
alimentar, sabido que tudo será decidido apenas em Outubro… de 2019!
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15.9.17
Más figuras autárquicas
Sabemos que as candidaturas às eleições autárquicas se prestam à exibição de más figuras políticas e físicas, devido ao amadorismo dos candidatos. Mas que duas profissionais façam tão má figura é desolador. Falo de Judite de Sousa como moderadora no debate sobre Loures e de Joana Amaral Dias como candidata no debate sobre Lisboa.
(Imagem reeditada)
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informação
2.9.17
Um lado obscuro de Angola
Para ser mais rigoroso, o título devia dizer "O lado oculto e obscuro das campanhas em Portugal contra o MPLA".
Sempre foi claro para quem quisesse ver, que as motivações de João Soares ou Maria Antónia Pala, Torres Couto e Manuel Monteiro, entre outra gente, não era a corrupção ou a falta de democracia, mas sim as cumplicidades ideológicas destes activistas.
Independentemente dos pretextos que o regime angolano de José Eduardo dos Santos ofereça às campanhas que se desenvolvem em Portugal contra ele, são motivações anti-progressistas que movem este conluio, tal como se passa com a Venezuela.
O recente artigo do Expresso sobre Savimbi, ajuda involuntariamente a esclarecer estes meandros da militância anti-MPLA que decorre em Portugal desde o início das lutas de independência de Angola. Recomenda-se por esta razão!
Sempre foi claro para quem quisesse ver, que as motivações de João Soares ou Maria Antónia Pala, Torres Couto e Manuel Monteiro, entre outra gente, não era a corrupção ou a falta de democracia, mas sim as cumplicidades ideológicas destes activistas.
Independentemente dos pretextos que o regime angolano de José Eduardo dos Santos ofereça às campanhas que se desenvolvem em Portugal contra ele, são motivações anti-progressistas que movem este conluio, tal como se passa com a Venezuela.
O recente artigo do Expresso sobre Savimbi, ajuda involuntariamente a esclarecer estes meandros da militância anti-MPLA que decorre em Portugal desde o início das lutas de independência de Angola. Recomenda-se por esta razão!
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