Se não nos deixais viver com dignidade, não vos deixamos governar com estabilidade!
Esta é a voz da Grécia que parece ouvir-se por entre as ruínas do seu edifício social, no rescaldo das eleições de Maio de 2012. Da Grécia, só porque foi o primeiro a chegar ao precipício.
Pesem, embora, todas as vicissitudes de que o país venha a ser acusado por outros, se sair do Euro, objectivamente os "vícios" da população não foram mais do que o processo de sobrevivência nas condições do regime instaurado pelas grandes famílias que ali se revezam no poder. Nada de muito original, de resto.
O resultado eleitoral da Grécia combinado com a eleição, na França, de um presidente crítico da austeridade, perturbou o ambiente dominante na União Europeia. Mas tudo indica que na Grécia, mais ainda do que em França, estão criadas condições para a revisão inevitável das políticas europeias. Apesar da própria União Europeia.
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2012/05/09
2011/03/24
2009/07/18
Ondas da crise
«A interacção das várias crises conduzirá ao desmoronar da Zona Euro
por insustentabilidade social, financeira e política.
Nessa altura não vai haver condições para ponderar sobre o que será melhor para o futuro de cada estado-membro (benefícios e custos de ficar ou sair do euro). A partir de um dado momento a dinâmica dos acontecimentos será imparável».
Por mais especulativo que isto pareça, é o prognóstico ainda a meio do jogo, de um dos blogues mais meritórios que conheço: Ladroes de Bicicletas.
Quem preferir uma visão mais radical, tem também ESTA !
Etiquetas:
Crise económica,
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