A Igreja Católica invoca neste domingo uma troca de palavras entre alguns cidadãos presentes na crucificação de Jesus e de outros condenados, bem como os comentários dos próprios crucificados que o rodeavam.
O que mais indignava alguns populares, era que Jesus fosse identificado numa tabuleta como sendo “rei dos judeus” e, mais ainda, que se apresentasse como o enviado de Deus anunciado no Antigo Testamento. Se ele é quem diz que é, que se salve a si mesmo – proclamavam os seus detractores.
As opiniões dividiam-se nesta matéria, e até os dois condenados que ao seu lado sofriam a mesma pena, exprimiam opiniões diferentes em tom coloquial como se estivessem à mesa de um bar.
Dois mil anos passados sobre aquela história mal contada, o que pensamos nós? O que pensamos nós, distraídos e entediados, fazendo zapping nos 300 canais de televisão que nos oferecem crimes variados, chacinas, atentados, crianças a morrer sem saberem porquê…
O que tem a história de Jesus de mais trágico e apelativo do que a via-sacra dos refugiados da guerra ou da miséria, naufragando aos milhares e milhares no abismo infernal dos nossos mares, eles que não ambicionam outro paraíso que não seja… a Alemanha?!
Já é tempo de perguntarmos aos porta-vozes de Deus-todo-misericordioso, porque não salva ele estas criaturas já que não quiz salvar-se ele próprio.
Foto da ONU.br
Mostrar mensagens com a etiqueta refugiados de guerra. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta refugiados de guerra. Mostrar todas as mensagens
2016/11/20
2015/10/16
Refugiados
«Sonhei que a minha mãe estava viva, na Síria.
Eu acordei mas não a encontrei aqui.»
Eu acordei mas não a encontrei aqui.»
Poderia perguntar aos ideólogos da Europa muralhada, o que fariam se o seu país, a sua cidade, a sua família estivessem a ser bombardeados. Mas não quero perturbar a sua tranquilidade.
Etiquetas:
Palestina,
refugiados de guerra,
Síria
Subscrever:
Mensagens (Atom)