30.3.10

Militâncias baratas

Já não tarda muito para mais um encontro histórico, digo estóico de militantes do PSD português. Como soi dizer-se entre os artistas que querem vender, “o que interessa é que falem de nós, mesmo que seja para dizer mal”.

E os meios de informação encarregam-se de “cumprir” a sua parte até à exaustão, desde logo na SIC do fundador do PSD, desde logo nas entrevistas e debates de Mário Crespo que andam a criar gordura e fastio depois de tempos em que foram interessantes. Aqui fica este registo, “tão importante que ele é”.

Depois da magna reunião extraordinária do PSD em 13 de Março, e da não menos magna eleição do presidente do partido em 26 de Março, vem aí uma reunião ordinária a 9 de Abil. Se as entradas fossem a pagar, estes espectáculos seriam talvez suficientes para resolver o problema financeiro do partido.

De resto, esta questão das massas talvez seja objecto de discussão no próximo encontro, além da contra-votação da “lei da rolha”. E se digo isto é porque Luís Filipe Menezes tinha um sonho em 2008, que era a abolição do pagamento das quotas.

Aqui estaria, quanto a mim, um elemento distintivo em relação ao PS, tanta falta que tais elementos estão a fazer à credibilidade do “partido da alternância”, visto que até nesta matéria são iguais: quotas mínimas anuais de 12 euros.

Pois é verdade, acabo de saber por aqui que, para ser militante do PS basta pagar 1 (um !) euro por mês. E nem é preciso sair de casa – pode-se enviar a inscrição pela internet.
«É um espectáculo!»


Ai como é fácil lutar pelo "socialismo". De resto, há até quem receba para isso. E muito – como se vai sabendo. Alegadamente!

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