Cristina Kirchner ocupa agora as notícias internacionais devido ao anúncio de nacionalizar a maior companhia do país, a Repsol-YPF, filial na Argentina da petroleira espanhola Repsol.
Sem considerar as razões que estão por detrás desta decisão política, o governo e o próprio rei de Espanha, a União Europeia e até os Estados Unidos da América apressaram-se a reprovar a decisão – afinal, se mais não fosse, uma nacionalização soa sempre a pecado para ouvidos liberais, e com as suas regras de jogo não se brinca. Os interesses soberanos dos povos, relativamente às economias nacionais está “fora de moda”.
A verdade é que o Governo da Argentina, em Dezembro de 2011, instigou a companhia de petróleo, a aumentar a produção em vez de distribuir os lucros para o exterior, o que não foi atendido. A produção de combustível baixou desde 1998.
Entretanto, ontem mesmo, 19 de Abril, o governo argentino anunciou mais uma nacionalização. Desta vez trata-se de uma empresa de distribuição de gás de botija na Argentina, também detida pela espanhola Repsol.
Como alguém disse já, “a América Latina cada vez se parece mais consigo mesma”. Já da Europa não se pode dizer o mesmo, infelismente.
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