«A estratégia de Passos assenta em três pilares:
- primeiro, estes anos foram duros, mas o pior já passou;
- segundo, os portugueses conhecem-me e sabem que comigo não haverá aventuras;
- terceiro, o PS não merece confiança porque quer repetir alguns erros do passado e insiste em fazer promessas a mais».
Assim escrevia no Observador – e bem, a meu ver - José Manuel Fernandes, num dia do mês passado.
Se o PS não merece confiança, não são o Mentiroso e o Irrevogável que têm autoridade política para afirmá-lo – digo eu.
Se é uma aventura mudar de política, prosseguir a mesma política é um suicídio.
Se o pior já passou, então é porque a dívida pública de Portugal “já não é” a terceira maior da União Europeia (130%), o défice “já não é” de 4,7%, “já não há” 480 mil refugiados económicos a trabalhar noutros países, “já não há” um número esmagador de desempregados e sub-empregados, “já não há” cortes nas reformas e nas pensões…
Irá Passos Coelho assustar muita gente no próximo dia 4 de Outubro, com o papão do "aventureirismo" e da "irresponsabilidade"? Ai que medo!
Mais do que confiança, que em política é sempre relativa, os “heróis do mar” precisam de coragem; o “nobre Povo” precisa de afirmar a sua dignidade. Antes de mais, nas eleições. Às "armas"!
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