Por alguma razão, a separação de poderes é uma característica
fundamental do regime democrático.
Por definição, um parlamento independente do governo pode ser-lhe favorável ou desfavorável, pode apoiá-lo ou desapoiá-lo, pontual ou genericamente.
Não tem que fazê-lo sistematicamente. Mas pode, como tem acontecido com o governo da coligação PSD/CDS! Mas pode, como poderá acontecer se os deputados das esquerdas, interpretando os mandatos dos seus eleitores, coincidirem na reprovação das propostas do Governo.
O facto é que está em formação um governo de direita – como Cavaco faz questão de exigir! – e uma assembleia legislativa de esquerda. Nestas circunstâncias, o Governo põe... e a Assembleia dispõe.
1 comentário:
Não vale a pena argumentarmos que quem votou no PS não votou numa aliança PS/PCP/BE. É da natureza dos acordos pós-eleitorais. Na verdade também não votou numa aliança CDS/PSD/PS.
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