Excitado, irritado, histérico, semeia a algazarra e a provocação nos debates televisivos. Mistura, deturpa, atropela, mente. Braceja, grita, espuma de raiva. Sentir que a direita vai deixar de impor-se aos outros e ao Povo, desespera-o.
Incapaz de sustentar a defesa das suas posições sectárias, segregacionistas e impopulares, refugia-se em regras europeias não sufragadas, refugia-se em alusões históricas incomparáveis, refugia-se, não tardará, no incentivo à violência.
Estalou o verniz que exibia com sorrisos e salamaleques enquanto a vidinha lhe corria de feição, os poderosos lhe davam palmadinhas nas costas – pelo menos – e “os outros” aguentavam, aguentavam, aguentavam.
Não é um homem-só numa pulsão descontrolada, ou não é só isso. É um agente estratégico, pelo seu posicionamento nos meios de informação. E tem por missão experimentar e enfraquecer a resistência do(s) adversário(s) e transmitir aos seus seguidores um sentimento de confiança que se está perdendo. É um testa-de-ferro.
Desafiar os meus leitores a descobrir de quem se trata, é tão pueril como perguntar que interesses serve. Mas aceitam-se apostas!
3 comentários:
Entretanto, em Espanha:
«... si no vencen claramente en las elecciones del 20-D(eciembre) habrá un Gobierno de izquierdas encabezado por el PSOE con otras formaciones.
En esas quinielas de futuribles pactos con el socialista Pedro Sánchez los populares incluyen, desde luego, a Podemos, pero también a Ciudadanos, al que ubican en el centro izquierda y más próximos al PSOE que al PP.»
El Pais 2015/OUTº
«O ciclo de Sócrates encerra no dia em que ele perder a maioria absoluta» - P. Portas em entrevista a Constança Cunha e Sá, em 9 de Junho de 2009»
Agora, Paulo Portas acusa António Costa de estar a instalar em Portugal um novo PREC, e condena o caminho para o Poder que a esquerda está a trilhar em Portugal - “jogadas de bastidores” feitas pelo Partido Socialista com o Bloco e Comunistas, diz ele.
Apetece perguntar qual é a percentagem que o CDS representa para que tenha governado nos últimos 4 anos e volte de peito cheio a pretender governar nos próximos quatro.
Paulo Portas já disse que o eventual Governo do PS com apoio das esquerdas “estaria ferido de ilegitimidade política desde o primeiro dia”.
O porta-voz do PSD, Marco António Costa, disse, em entrevista ao Diário de Notícias, que não é possível “pactuar” ou “alimentar” um Governo que não consideram legítimo.
Então é fácil: impugnem no Tribunal Constitucional.
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