Neste domingo, a Igreja Católica invoca um relato de Mateus (11,2-11) com alguns dados históricos credíveis: a prisão de João Batista e a sua cumplicidade com Jesus que, de resto, era seu familiar.
Estranho é que João mandasse perguntar a Jesus, como se não o conhecesse, se este era o enviado de Deus de que falava a Bíblia ou “se
deviam esperar outro”. Esclarecedor é que Jesus aproveitasse a oportunidade para dizer do outro que, “de todos os homens que já nasceram, nenhum é maior do que João Batista”.
O que consta nos evangelhos oficiais (canónicos), é que não só eram filhos de duas primas como ambos eram frutos de partos
milagrosos – Maria era virgem e Isabel era estéril.
Milagre ou fantasia, mistério ou propaganda religiosa, o que mais importa é que o próprio texto em que a Igreja se baseia é um embuste: nem Mateus terá sido o verdadeiro autor dos textos que assina, nem testemunha dos acontecimentos – ele que não foi apóstolo de Jesus mas uma espécie de ficcionista empenhado na criminalização dos judeus da época - eles que combatiam a ocupação romana.
Nada que preocupe a Igreja Católica, como se ouvirá hoje por esse mundo fora onde a “palavra do senhor” (aliás de Mateus, aliás...) ira ecoar no discurso hipócrita dos sacerdotes – dos templos crstãos até aos “décors” de televisão.
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