A NATO percebeu quanta falta lhe fazia a “guerra fria”.
E tratou de retomá-la.
Há demasiado dinheiro envolvido na organização, demasiados interesses pessoais também, para que seja possível diminuir a sua actividade no contexto que se seguiu à extinção da União Soviética. Lá onde lhe "falta trabalho", procura complementar ou rivalizar com a ONU em "acções humanitárias". Além disso, começa a participar de operações militares fora dos territórios de seus membros e em missões não motivadas pela segurança colectiva destes.
O gasto militar combinado de todos os membros da organização constitui mais de 70% do total de gastos militares de
todo o mundo. O corpo de funcionários da sede é composto por delegações nacionais dos países membros e inclui escritórios civis e militares e missões diplomáticas e diplomatas de países parceiros, bem como o Secretariado Internacional e Estado-Maior Internacional cheias de membros do serviço das forças armadas de estados membros.
Jugoslávia (1990 e 1999), Afeganistão (2003), Líbia (2011), Síria (sob ameaça), Ucrânia (sob ameaça)… são a matéria-prima da sua obra de destruição.
A intervenção norte-americana no Iraque, para que a NATO foi aliciada mas onde não chegou a intervir, foi um trauma nas ofensivas militares pró-americanas que terá evitado outras aventuras desastrosas. Mas tudo indica que a sede de sangue está aí para aquecer a Guerra Fria.
1 comentário:
Passada cerca de uma semana depois deste meu artigo, encontro um trabalho muito melhor aprofundado e desenvolvido, aqui:
http://noticia-final.blogspot.com.br/2014/08/otan-precisa-desesperadamente-de-guerra.html?m=1
Recomendo.
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