Homens como Pacheco Pereira «são perigos públicos em qualquer parte do mundo. Estes homens, em nome das ideias» mais retrógradas, antidemocráticas e falaciosas, uma mistura de anticomunismo e traumatismo psicológico, mais vaidade exacerbada e reverência aos poderes políticos mundiais mais arrogantes, destemperado por um verbalismo fácil mas bem cotado no mercado de ignorantes e enganados que ele explora, arrota os seus vitupérios a rodos, empestando o país em que vivemos.
E como é habitual, há orgãos de difusão (chamados de comunicação) que o acolhem e projectam com complacência e com nojenta admiração. Também alguma esquerda, cúmplice da sua grande cruzada, deixa-se confundir com algumas verdades inócuas ou descentradas dos seus objectivos de fundo. Ele leu Aleixo e sabe que «para a mentira ser segura e atingir profundidade tem que trazer à mistura qualquer coisa de verdade».Coisas do género « É verdade que (Chavez e Morales) foram legitimamente eleitos, mas...». Mas... são progressistas e marxistas, que merda! De uribes é que a América Latina de Pacheco, precisa. Até porque na sua estratégia de silêncios manhosos se parece mais com a sua eleita, Leite.
«Infelizmente tudo isto é clássico» na arrogância verbal, não só de Pacheco Pereira mas de uma longa história da difusão social, criada na escola de gente como ele, propagandistas da direita caceteira e belicista - conforme a escala geográfica.
Pacheco não contabiliza os mortos e as bombas no Iraque cuja invasão continua a defender; contabiliza as palavras feias de Chavez. Santos destes acabariam no inferno se o houvesse, mas Pacheco não deve acreditar, logo, sente-se à vontade para dizer as alarvidades que lhe apetecer.
Sem comentários:
Enviar um comentário