30.1.11
A Palavra Revolução
31 de Janeiro de 1891. Faz 120 anos, portanto. Foi no Porto. Ainda guardo aquele envólucro de granada que tu levaste da Praça da Batalha para casa, avô. Dourada e com umas flores dentro, fez-se jarra e está agora na minha sala onde há também um quadro com aquele poema do José Gomes Ferreira...
28.1.11
Obamanias e obamofobias
No seu tom de chefe de família que fala aos filhos com autoridade e com afecto, Barack Obama convence pela sedução mesmo antes de fazê-lo pelos argumentos.
Mas não se pense por esta imagem que ele passa das marcas mesmo na presença da própria esposa. Ao contrário do que parece, entre ele e Hillary Clinton há talvez meio metro de distâcia no momento desta foto.
Mais tarde, esvaziada a sala, há aspectos curiosos de análise quando se revê o discurso a frio. Cada um terá os seus pontos de vista; a mim revela-se com particular relêvo um fantasma chinês de duas caras, a China capitalista que ameaça a economia norte-americana e a China comunista que ameaça o mito do liberalismo.
Obama destapa por momentos o fantasma chinês quando diz: «É certo que alguns países não têm este problema. Se o governo central quer um caminho de ferro, consegue-o nem que tenha que derrubar uma quantidade de casas. E se não quer que apareça uma informação desfavorável nos jornais, não se escreve essa informação. No entanto, por muito barulhenta, frustrante e caótica que possa ser às vezes a nossa democracia, sei que não há aqui uma única pessoa disposta a trocar por nenhum outro país do mundo».
Nada que eu mesmo não dissesse de mim próprio a respeito de Portugal, é certo!
Desde a sua candidatura à presidência dos Estados Unidos da América, Obama tem sido “caricaturado” pelas correntes mais retrógradas do pensamento americano, como um perigoso socialista! E há neste seu discurso de 25 de Janeiro, algumas passagens particularmente representativas dos pretextos que ele pode dar neste sentido.«Antes de tirar dinheiro às escolas e às bolsas dos estudante, devemos pedir aos millonários que renunciem às suas isenções fiscais. Não se trata de castigá-los pelo seu êxito; trata-se de promover o êxito dos Estados Unidos».
É claro que não há nestas passagens do discurso qualquer simpatia por Mao, por Marx ou até Proudhon, mas a realidade é uma só, e por mais que Obama proclame as virtualidades do sistema capitalista, a natureza comunitária da nação impõe-lhe «promover o êxito dos Estados Unidos» e da sua população global. Por isso... há um “mas” inevitável na “livre iniciativa” . Um "mas" que se revela cada vez mais incontornável no decurso da História e que ameaça desmontar a estrutura retórica do discurso.
Por enquanto, só alguma reacções pontuais e silenciosas como a expressão destes militares quando confrontados com os cortes no orçamento da Defesa:
Mas não se pense por esta imagem que ele passa das marcas mesmo na presença da própria esposa. Ao contrário do que parece, entre ele e Hillary Clinton há talvez meio metro de distâcia no momento desta foto.
Mais tarde, esvaziada a sala, há aspectos curiosos de análise quando se revê o discurso a frio. Cada um terá os seus pontos de vista; a mim revela-se com particular relêvo um fantasma chinês de duas caras, a China capitalista que ameaça a economia norte-americana e a China comunista que ameaça o mito do liberalismo.
Obama destapa por momentos o fantasma chinês quando diz: «É certo que alguns países não têm este problema. Se o governo central quer um caminho de ferro, consegue-o nem que tenha que derrubar uma quantidade de casas. E se não quer que apareça uma informação desfavorável nos jornais, não se escreve essa informação. No entanto, por muito barulhenta, frustrante e caótica que possa ser às vezes a nossa democracia, sei que não há aqui uma única pessoa disposta a trocar por nenhum outro país do mundo».
Nada que eu mesmo não dissesse de mim próprio a respeito de Portugal, é certo!
Desde a sua candidatura à presidência dos Estados Unidos da América, Obama tem sido “caricaturado” pelas correntes mais retrógradas do pensamento americano, como um perigoso socialista! E há neste seu discurso de 25 de Janeiro, algumas passagens particularmente representativas dos pretextos que ele pode dar neste sentido.«Antes de tirar dinheiro às escolas e às bolsas dos estudante, devemos pedir aos millonários que renunciem às suas isenções fiscais. Não se trata de castigá-los pelo seu êxito; trata-se de promover o êxito dos Estados Unidos».
É claro que não há nestas passagens do discurso qualquer simpatia por Mao, por Marx ou até Proudhon, mas a realidade é uma só, e por mais que Obama proclame as virtualidades do sistema capitalista, a natureza comunitária da nação impõe-lhe «promover o êxito dos Estados Unidos» e da sua população global. Por isso... há um “mas” inevitável na “livre iniciativa” . Um "mas" que se revela cada vez mais incontornável no decurso da História e que ameaça desmontar a estrutura retórica do discurso.
Por enquanto, só alguma reacções pontuais e silenciosas como a expressão destes militares quando confrontados com os cortes no orçamento da Defesa:
Etiquetas:
Barack Obama,
Discurso de Obama,
E.U.A.
26.1.11
vícios públicos
e negócios privados
Em Cuba, os negócios privados foram abolidos en 1968 por Fidel Castro na chamada "ofensiva revolucionaria" e autorizados em 1993 para responder à crise em que caíu o país, arrastado na queda do regime soviético.
Em Outubro de 2010 o Congresso do partido-único (PCC) decidiu retomar a tese e avançar com algumas medidas naquele sentido. Mas os fantasmas que povoam as mentes dos legisladores e alguma incompetência à mistura geram uma confusão pouco estimulante. Da economia planificada para a economia desfigurada, o caminho revela-se árduo de percorrer.
«¿Qué está permitido o qué no?. La confusión es tal que la emisora oficial Radio Rebelde abrió el micrófono al público durante varios días, con expertos del ministerio de Trabajo en la cabina.
Hilda llamó desde Camagüey para que le "orientaran" qué puede o no vender en su merendero; Maribel, de Granma, preguntó si para elaborar dulces debe llevar autorización de la escuela donde es maestra; y Adrián, de Holguín, si puede salir a ratos del taller y dejar a su ayudante vendiendo el calzado.
Pese a la incertidumbre, unos 85.000 cubanos pidieron un permiso de trabajo por cuenta propia desde que Raúl Castro lo autorizó en 178 oficios, en un intento de dar salida a los 500.000 empleados que, en una primera fase, serán despedidos del sector estatal hasta marzo.
En las oficinas de licencias, funcionarios aún piden requisitos y numerosos documentos que antes exigían para los contados negocios por cuenta propia. "Dos fotos y carné de identidad. ¡Nada más!", se cansan ahora de repetir las autoridades.
El gobierno intenta presentar la nueva apertura de licencias como un cambio de mentalidad. "Debemos defender los intereses de los trabajadores por cuenta propia, igual que hacemos con cualquier otro ciudadano (...) Hay que transformar conceptos erróneos e insostenibles acerca del socialismo", dijo Raúl Castro en un discurso en diciembre pasado».
Sobre estas medidas, publiquei AQUI um artigo mais desenvolvido, noutra oportunidade.
O texto em castelhano foi recortado em diario de cuba
Em Outubro de 2010 o Congresso do partido-único (PCC) decidiu retomar a tese e avançar com algumas medidas naquele sentido. Mas os fantasmas que povoam as mentes dos legisladores e alguma incompetência à mistura geram uma confusão pouco estimulante. Da economia planificada para a economia desfigurada, o caminho revela-se árduo de percorrer.
«¿Qué está permitido o qué no?. La confusión es tal que la emisora oficial Radio Rebelde abrió el micrófono al público durante varios días, con expertos del ministerio de Trabajo en la cabina.
Hilda llamó desde Camagüey para que le "orientaran" qué puede o no vender en su merendero; Maribel, de Granma, preguntó si para elaborar dulces debe llevar autorización de la escuela donde es maestra; y Adrián, de Holguín, si puede salir a ratos del taller y dejar a su ayudante vendiendo el calzado.
Pese a la incertidumbre, unos 85.000 cubanos pidieron un permiso de trabajo por cuenta propia desde que Raúl Castro lo autorizó en 178 oficios, en un intento de dar salida a los 500.000 empleados que, en una primera fase, serán despedidos del sector estatal hasta marzo.
En las oficinas de licencias, funcionarios aún piden requisitos y numerosos documentos que antes exigían para los contados negocios por cuenta propia. "Dos fotos y carné de identidad. ¡Nada más!", se cansan ahora de repetir las autoridades.
El gobierno intenta presentar la nueva apertura de licencias como un cambio de mentalidad. "Debemos defender los intereses de los trabajadores por cuenta propia, igual que hacemos con cualquier otro ciudadano (...) Hay que transformar conceptos erróneos e insostenibles acerca del socialismo", dijo Raúl Castro en un discurso en diciembre pasado».
Sobre estas medidas, publiquei AQUI um artigo mais desenvolvido, noutra oportunidade.
O texto em castelhano foi recortado em diario de cuba
24.1.11
18.1.11
Eleições presidenciais, JÁ !
Meia dúzia de senhores, entre falsamente perigosos e perigosamente falsos, irão disputar as eleições presidenciais em Portugal no próximo dia 23 de Janeiro e eventualmente numa "segunda volta".
Ao contrário da esmagadora maioria
dos portugueses,
eu estou ansioso
pelo apuramento
dos resultados.
A minha razão é simples: cinco deles, sejam quais forem, vão ficar calados daí em diante. A peixaria ficará mais sossegada.
Tenho uma razão adicional: os orgãos de Informação terão mais espaço para divulgar o que realmente se passa no mundo. Talvez a América Latina, porventura a única região interessante nos tempos que correm, possa emergir finalmente do poço de silêncio em que a têm escondido.
Ao contrário da esmagadora maioria
dos portugueses,
eu estou ansioso
pelo apuramento
dos resultados.
A minha razão é simples: cinco deles, sejam quais forem, vão ficar calados daí em diante. A peixaria ficará mais sossegada.
Tenho uma razão adicional: os orgãos de Informação terão mais espaço para divulgar o que realmente se passa no mundo. Talvez a América Latina, porventura a única região interessante nos tempos que correm, possa emergir finalmente do poço de silêncio em que a têm escondido.
Etiquetas:
campanha eleitoral,
Eleições presidenciais 2011
15.1.11
Os bons terroristas
Posada Carriles, cubano nacionalizado venezuelano, terrorista assumido, dirigiu vários atentados contra instalações de Cuba e contra o próprio presidente Fidel Castro, mesmo noutros países, sendo perfeitamente identificados os seus múltiplos crimes e vítimas mortais.
Está a ser julgado nos Estados Unidos da América... “por perjúrio, obstrução à Justiça e uso de métodos fraudulentos para entrada, em 2005, nos E.U.A.” Posada Carriles, uma longa história criminal
Posada participou na invasão de Playa Gyron em 1961 e é "autor intelectual" do atentado contra um avião cubano em 1976, que resultou na morte de 73 pessoas. Por este crime foi preso na Venezuela mas fugiu da prisão em 1985 com apoio da CIA e de uma organização cubano-americana anticastrista. Dedicou-se depois a organizar acções contra os governos progressistas da américa central e atentados contra hoteis em Havana.
Algumas das vítimas
Carriles foi também "autor intelectual" de um atentado em Cuba em 1997, que matou um turista italiano.«Ele estava no lugar errado à hora errada» - comentaria Carriles.
Em 2000 foi preso no Panamá quando planeava um atentado contra Fidel Castro fazendo uso de "200 libras de C-4" num auditorio cheio de estudantes, mas seria indultado em 2004 pela presidenta de então. Em 2005 entrou ilegalmente nos EUA e pediu asilo político para evitar a extradição reclamada por Cuba e Venezuela, extradição que os EUA têm evitado.
O envolvimento da CIA e da própria administração norte-americana (ao tempo dos crimes) nos actos terroristas de Carriles, inibem ainda hoje o tribunal do Texas de acusá-lo daquilo que é mais relevante na sua actividade criminosa e que não é, seguramente, a entrada ilegal em território norte-americano.
O próprio advogado de defesa de Carriles, Arturo Hernandez, argumenta que o acusado actuou “como aliado dos Estados Unidos”.
A denúncia recente contra Posada Carriles foi feita pelo salvadorenho Francisco Chávez Abarca que foi seu colaborador e a quem Posada Carriles terá recrutado em El Salvador, para preparar uma serie de atentados em Havana.
Chavez Abarca fez esta denúncia pormenorizada durante um julgamento a que foi sujeito em Cuba no seguimento da sua própria prisão quando tentava entrar clandestinamente na Venezuela e dali foi extraditado. Ele mostra grande disponibilidade para desmontar toda a rêde de Carriles e da CIA neste âmbito. Diz ter sido "uma marioneta de Carriles". Foi condenado a 30 anos de prisão pelo tribunal cubano.
De Posada, actualmente a ser julgado no Texas, não se sabe ainda o que lhe irá acontecer, mas não parece que esteja preocupado. Ele sabe demais acerca da administração norte-americana, foi protegido dos Bush e, como já se invocou, tem a CIA nas mãos - ou na boca. Pelo menos, enquanto tiver boca.
Está a ser julgado nos Estados Unidos da América... “por perjúrio, obstrução à Justiça e uso de métodos fraudulentos para entrada, em 2005, nos E.U.A.” Posada Carriles, uma longa história criminal
Posada participou na invasão de Playa Gyron em 1961 e é "autor intelectual" do atentado contra um avião cubano em 1976, que resultou na morte de 73 pessoas. Por este crime foi preso na Venezuela mas fugiu da prisão em 1985 com apoio da CIA e de uma organização cubano-americana anticastrista. Dedicou-se depois a organizar acções contra os governos progressistas da américa central e atentados contra hoteis em Havana.
Algumas das vítimas
Carriles foi também "autor intelectual" de um atentado em Cuba em 1997, que matou um turista italiano.«Ele estava no lugar errado à hora errada» - comentaria Carriles.
Em 2000 foi preso no Panamá quando planeava um atentado contra Fidel Castro fazendo uso de "200 libras de C-4" num auditorio cheio de estudantes, mas seria indultado em 2004 pela presidenta de então. Em 2005 entrou ilegalmente nos EUA e pediu asilo político para evitar a extradição reclamada por Cuba e Venezuela, extradição que os EUA têm evitado.
O envolvimento da CIA e da própria administração norte-americana (ao tempo dos crimes) nos actos terroristas de Carriles, inibem ainda hoje o tribunal do Texas de acusá-lo daquilo que é mais relevante na sua actividade criminosa e que não é, seguramente, a entrada ilegal em território norte-americano.
O próprio advogado de defesa de Carriles, Arturo Hernandez, argumenta que o acusado actuou “como aliado dos Estados Unidos”.
A denúncia recente contra Posada Carriles foi feita pelo salvadorenho Francisco Chávez Abarca que foi seu colaborador e a quem Posada Carriles terá recrutado em El Salvador, para preparar uma serie de atentados em Havana.
Chavez Abarca fez esta denúncia pormenorizada durante um julgamento a que foi sujeito em Cuba no seguimento da sua própria prisão quando tentava entrar clandestinamente na Venezuela e dali foi extraditado. Ele mostra grande disponibilidade para desmontar toda a rêde de Carriles e da CIA neste âmbito. Diz ter sido "uma marioneta de Carriles". Foi condenado a 30 anos de prisão pelo tribunal cubano.
De Posada, actualmente a ser julgado no Texas, não se sabe ainda o que lhe irá acontecer, mas não parece que esteja preocupado. Ele sabe demais acerca da administração norte-americana, foi protegido dos Bush e, como já se invocou, tem a CIA nas mãos - ou na boca. Pelo menos, enquanto tiver boca.
Etiquetas:
CIA,
Cuba e EUA,
Fidel Castro,
Posada Carriles,
terrorismo
10.1.11
Dólares mais doces
A organização latino-americana de estados, ALBA*, criou uma moeda própria, virtual, o Sucre, destinada "a la promoción del desarrollo integral de la región latinoamericana y caribeña, favoreciendo el intercambio comercial entre los pueblos en el ámbito intrarregional". É claro que se trata de mais uma medida para tornar a região menos dependente das economias dominantes no mundo, nomeadamente dos Estados Unidos da América.
ALBA é a Aliança Bolivariana para as Américas. SUCRE é o Sistema Único de Compensación Regional de Pagos. Esta moeda foi adoptada em 2010`com o objectivo de superar dificuldades relativas às transacções internacionais dependentes dos mecanismos económicos mundiais.
Venezuela, Bolívia, Cuba, Equador, Nicarágua, subscrevem a resolução que criou esta unidade monetária e o respectivo "Consejo Monetario Regional del Sucre".
ALBA é composta actualmente por oito países a que corresponde uma população de mais de 73 milhões de habitantes. Mas a nova moeda comercial pretende abarcar mais países, nomeadamente Equador, "sino también al resto de las naciones del Sur, de Centroamérica y del Caribe".
O ministro da Economia da Venezuela, acrescenta: "Estamos dando un paso de grandes proporciones tomando en cuenta la crisis mundial y la vinculación de ésta con el debilitamiento del dólar como símbolo de valor; avanzamos hacia la nueva reorganización de la arquitectura financiera mundial".
*Nota:
El ALBA fue creado en 2004 por Cuba y Venezuela para contraponerse al Area de Libre Comercio para las Americas (ALCA), que entonces impulsaba Estados Unidos para normar el comercio con varios países latinoamericanos. Desde entonces se le han unido Bolivia, Nicaragua, Honduras y Dominica. Ecuador participa en esta ocasión como observador.
Etiquetas:
Alba,
América Latina,
Banco Mundial,
Moeda regional,
SUCRE
6.1.11
Os fins e os meios...
das revoluções
Gostaria de dedicar este vídeo a todos aqueles que foram sujeitos aos interrogatórios da PIDE (polícia política portuguesa) durante o fascismo de Salazar-Caetano, e em geral a todos aqueles que foram alvo de acções físicas repressivas nesses tempos em Portugal - porque da repressão política fomos vítimas todos.
Mas dedico muito especialmente àqueles a quem o vírus fascistoide contaminou as mentes com anestesias para a crueldade política, tornando-os agora defensores destes métodos desde que se pratiquem em nome "da Revolução" - seja isto o que fôr na cabeça de cada um, ambiguidade bem revelada pela História.
E dedico particularmente ao secretariado do PCP de que faz parte o candidato presidencial Francisco Lopes sobre quem estou indeciso se apoiarei por ser o único discurso respeitável desta campanha ou se repudiarei porque representa o que há de mais sinistro na filosofia política de alguma esquerda, enquanto dirigente do actual PCP.
Considerando pragmaticamente que ele não chegará a "dirigir o Povo" (com os seus métodos "revolucionários"), talvez faça sentido valorizar a sua postura politicamente adulta, contra a canalhice de outros. Ao que isto chegou!...
Etiquetas:
Cuba,
Francisco Lopes,
PCP,
Revolução Socialista
3.1.11
Subscrever:
Mensagens (Atom)