2019/07/24
2019/06/21
A Justiça e as novas tecnologias
As escutas ilegais de comunicações que revelam a prática de
crimes podem ser usadas como prova em tribunal?
Esta é uma questão nova, para a Justiça. De Assange a Snowden,
de Rui Pinto a Sérgio Moro, a Justiça confronta-se com uma realidade nova para
os seus juízos, trazida pelas novas tecnologias. Para já, são mais as dúvidas
do que as certezas. Se a polémica tende a ser resolvida de forma diferente
conforme o quadro jurídico de cada país, ela tende a ser manipulada, por outro
lado, em função dos interesses dos
acusadores e dos acusados.
Os argumentos abrangem a questão da autenticidade das
mensagens, da legitimidade do seu uso e da extensão dessa eventual
legitimidade: para a defesa, para a acusação ou para ambas?
É neste contexto que ocorre a revelação de escutas telefónicas
que comprometem o juiz brasileiro que mandou Lula da Silva para a prisão e fez,
desse juiz, ministro de Jair Bolsonaro. Os juristas debatem formalmente o assunto à sua maneira. Os contentores políticos e seus apoiantes
debatem à sua.
Entretanto rebenta
mais um escândalo por via tecnológica na Venezuela:
a equipa de Juan Guaidó, auto denominado “presidente
interino” é suspeita do desvio de recursos destinados a ajuda humanitária e do
pagamento de hotéis de ex-militares desertores da Força Armada Nacional
Bolivariana.
O escândalo foi revelado em 15 de Junho pelo site espanhol
PanAm Post e vem citado em “O Lado Oculto”
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2019/06/17
Teses alternativas sobre ecologia
Excerto de um texto de Daniel Vaz de Carvalho
publicado em resistir.info
Fala-se de gases de efeito de estufa como responsáveis pelas
alterações climáticas. A primeira falácia é reduzirem-se estes ao CO2. Outro
aspeto não explicado – na realidade escamoteado – é que tendo aumentado a
concentração de CO2 na atmosfera desde os finais do século XVIII, se registaram
períodos frios ao longo deste tempo, designadamente nos anos 40 do século
passado. Ou se quisermos recuar, também não é explicável pela concentração de
CO2 a existência de períodos quentes no passado, como o que levou no século IX
e X os vikings a instalarem-se na Gronelândia (a Terra Verde).
Ora os gases de efeito de estufa relevantes são o CO2, o
metano (CH4) e o óxido nitroso (N2O). Com a agravante de o CO2 ser essencial
para a existência de vida na Terra, enquanto os demais são tóxicos, poluentes e
agressivos. Do ponto de vista do efeito de estufa o metano tem um potencial 60
vezes superior ao do dióxido de carbono e o óxido nitroso quase 300 vezes
superior.
A agricultura industrial é responsável por 25% das emissões
de CO2, 60% de metano e 70 a 80% do óxido nitroso, além disto a questão do CO2
foi centrada nos automóveis ligeiros. O que não passa de uma farsa, ignorando,
por exemplo, os cerca de 13 milhões de veículos pesados que circulam pelas
estradas da Europa, graças ao sacrossanto comércio livre.
Há dezenas de milhões de veículos pesados, milhares de
navios e aviões que diariamente viajam por todo o mundo, em resultado sobretudo
da globalização neoliberal, mas que não são considerados.
Os grandes porta-contentores queimam cada um 10 mil
toneladas de combustível para uma viagem e regresso entre a Ásia e a Europa. A
frota de cargueiros, petroleiros e outros navios atinge cerca de 100 mil
unidades, percorrendo os mares. A que se somam as frotas de pesca e recreio. Só
em França há mais de 5 mil iates com mais de 60 metros, que queimam cerca de
900 litros de combustível por hora. [*]
Os automóveis elétricos não passam de uma falácia em termos
ambientais, fortemente subsidiada pelos Estados. Os seus componentes são
altamente consumidores de recursos e intensos agentes poluidores,
designadamente as baterias com a sua produção, relativa curta duração e
reciclagem.
Os biocombustíveis – domínio das transnacionais – implicam a
desflorestação, e a utilização intensa de fertilizantes químicos (emissores de
N2O), além de promoverem o êxodo rural, destruição da agricultura familiar
sustentável e fator de encarecimento dos bens alimentares básicos.
As energias renováveis, privatizadas e subsidiadas pelo
Estado, têm sido um rendoso negócio para as camadas oligárquicas.
[*]
Carros elétricos assunto de reflexão,
groups.google.com/forum/#!topic/tertulia-das-tercas/R7q1fiPYj-M
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Ecologia,
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Partidos Verdes
2019/06/09
Brasil resiste
Luta cresce no Brasil a caminho da greve geral
Dia 14 há greve geral.
Em Portugal ninguém fala disto! Com a ida de Jorge Jesus para lá, não sobra espaço noticioso, claro. Ainda se fosse na Venezuela...
Encontrei AQUI
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Brasil,
greves,
resistência popular
2019/05/27
2019/05/24
O farol da União Europeia
No princípio deste mês de Maio, Gérard Araud, embaixador cessante de França nos Estados Unidos, afirmava: Israel é um Estado que pratica o apartheid; e a União Europeia é cúmplice dessa situação aviltante para os direitos humanos agindo como um súbdito dos Estados Unidos e da política terrorista de Israel.
Não é o único diplomata de Estados membros da União que pensa assim. E daí? O que faz a sagrada organização? O que fazem os seus respeitáveis 28 governos?
A colonização da Cisjordânia está prestes a transformar-se em anexação e a União Europeia, proclamando-se "farol da democracia", não projecta um raio de luz, um alerta, para impedir que tal aconteça.
E depois admiram-se...
ADENDA HISTÓRICA
Os Territórios Palestinianos compreendem três regiões não contíguas - a Cisjordânia, a Faixa de Gaza e Jerusalém Oriental. Após a extinção do Mandato Britânico da Palestina, esses territórios foram capturados e ocupados pela Jordânia e pelo Egito durante a Guerra árabe-israelense de 1948. Durante a Guerra dos seis dias (1967), foram ocupados por Israel.
Não é o único diplomata de Estados membros da União que pensa assim. E daí? O que faz a sagrada organização? O que fazem os seus respeitáveis 28 governos?
A colonização da Cisjordânia está prestes a transformar-se em anexação e a União Europeia, proclamando-se "farol da democracia", não projecta um raio de luz, um alerta, para impedir que tal aconteça.
E depois admiram-se...
ADENDA HISTÓRICA
Os Territórios Palestinianos compreendem três regiões não contíguas - a Cisjordânia, a Faixa de Gaza e Jerusalém Oriental. Após a extinção do Mandato Britânico da Palestina, esses territórios foram capturados e ocupados pela Jordânia e pelo Egito durante a Guerra árabe-israelense de 1948. Durante a Guerra dos seis dias (1967), foram ocupados por Israel.
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