"Liberdade de Informação" já temos - no quadro do sistema político vigente... Agora "só" falta a liberdade de sermos informados!
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2016/09/19
2014/06/16
Vitórias que contam
Na noite deste domingo, 16 de Junho de 2014, a Colômbia confirmava na Presidência da República, Juan Manuel Santos, para um segundo mandato de quatro anos. Não foi uma eleição qualquer!
No mandato que agora termina, Juan Manuel Santos revelou-se um presidente capaz de romper com a política de autoritarismo e violência extrema do presidente que o precedeu, Álvaro Uribe, apesar de Santos ter sido nada menos que seu Ministro da Defesa. Ao iniciar, a meio do mandato, conversações de paz com as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (FARC), e que ainda decorrem, deu um sinal inequívoco da diferença trazida ao regime pelo novo presidente.
Outro sinal inequívoco foi a mudança radical que operou nas relações com os países progressistas da região latino-americana e caribenha, em que se destaca de forma expressiva o seu relacionamento com o presidente da Venezuela de então, Hugo Chavez – uma aproximação que terá deixado perplexos muitos dos seus eleitores e não menos dos eleitores de Chavez.
Aqueles dois sinais, aquelas duas mudanças de estratégia política, correspondiam e correspondem a dois objectivos fundamentais para os interesses da Colômbia que só o fanatismo sanguinário de Álvaro Uribe e dos seu paramilitares podiam contrariar: a pacificação da Colômbia e a solidariedade regional com vista ao desenvolvimento. E a reeleição de Juan Manuel Santos confirma que estas estratégias correspondem à vontade maioritária do povo colombiano.
A política de confrontação no país, regista já 220.000 mortos e cinco milhões de deslocados.
No mandato que agora termina, Juan Manuel Santos revelou-se um presidente capaz de romper com a política de autoritarismo e violência extrema do presidente que o precedeu, Álvaro Uribe, apesar de Santos ter sido nada menos que seu Ministro da Defesa. Ao iniciar, a meio do mandato, conversações de paz com as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (FARC), e que ainda decorrem, deu um sinal inequívoco da diferença trazida ao regime pelo novo presidente.
Outro sinal inequívoco foi a mudança radical que operou nas relações com os países progressistas da região latino-americana e caribenha, em que se destaca de forma expressiva o seu relacionamento com o presidente da Venezuela de então, Hugo Chavez – uma aproximação que terá deixado perplexos muitos dos seus eleitores e não menos dos eleitores de Chavez.
Aqueles dois sinais, aquelas duas mudanças de estratégia política, correspondiam e correspondem a dois objectivos fundamentais para os interesses da Colômbia que só o fanatismo sanguinário de Álvaro Uribe e dos seu paramilitares podiam contrariar: a pacificação da Colômbia e a solidariedade regional com vista ao desenvolvimento. E a reeleição de Juan Manuel Santos confirma que estas estratégias correspondem à vontade maioritária do povo colombiano.
A política de confrontação no país, regista já 220.000 mortos e cinco milhões de deslocados.
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2012/10/20
Da censura à propaganda
Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (FARC)
Eis senão quando, o Jornal das Sete da SIC Notícias fala da América Latina. Fala mal! Para dizer que o representante das FARC nas conversações de paz afirmou que o conflito armado não cessava durante estas negociações.
Pois foi, senhor jornalista, mas isso porque o presidente da Colômbia, Juan Manuel Santos, já o havia afirmado alguns dias antes, ‘tá a ver? O que foi hoje reafirmado pelo representante do Governo: "No habrá despeje, no habrá cese de operaciones militares, la fase dos no es una negociación tradicional, no se trata de que el Estado entregue una serie de competencias suyas a cambio de las ideas de las Farc, porque eso no sería, entre otras cosas, digno", aseguró De la Calle.
"Con estas palabras, De la Calle parecía advertir a sus contrarios en la mesa de negociación que el Gobierno se sigue negando a considerar un pronto cese del fuego, como sí lo ha pedido la guerrilla".
No dia seguinte àquela “notícia” o mesmo "jornalista" da Sic anuncia que Fidel Castro está moribundo ou semi-morto ou lá o que lhe apeteceu anunciar.
O "jornalista" nem se deu conta de que Fidel já estava morto há vários anos. A crer nas notícias, as suas mortes mais recentes ocorreram em 2009 e 2010, como pode certificar-se AQUI
Quantas vezes é que o jornalista venezuelano Nelson Bocaranda publicou que Fidel Castro teria morrido? Bem pode Alex Castro, filho de Fidel, desmentir a notícia, afirmando que o líder da Revolução Cubana "está bem, fazendo suas atividades diárias, lendo, praticando exercícios". Desde quando é que o filho de Castro sabe mais sobre o pai do que o cangalheiro dos líderes de esquerda da América Latina?
É claro que algum dia o "coma-andante", como lhe chamam alguns, há-de morrer e a morbidez de alguns jornalistas há-de acertar. Mas isso não é jornalismo, é propaganda abusiva. E olhe que quem lhe diz isto já terá atacado politicamente Fidel Castro e o seu regime mais vezes do que você. Mas reportando-me a factos e não a desejos. A Sic Notícias merece melhor e tem melhor, como eu também já disse aqui.
Eis senão quando, o Jornal das Sete da SIC Notícias fala da América Latina. Fala mal! Para dizer que o representante das FARC nas conversações de paz afirmou que o conflito armado não cessava durante estas negociações.
Pois foi, senhor jornalista, mas isso porque o presidente da Colômbia, Juan Manuel Santos, já o havia afirmado alguns dias antes, ‘tá a ver? O que foi hoje reafirmado pelo representante do Governo: "No habrá despeje, no habrá cese de operaciones militares, la fase dos no es una negociación tradicional, no se trata de que el Estado entregue una serie de competencias suyas a cambio de las ideas de las Farc, porque eso no sería, entre otras cosas, digno", aseguró De la Calle.
"Con estas palabras, De la Calle parecía advertir a sus contrarios en la mesa de negociación que el Gobierno se sigue negando a considerar un pronto cese del fuego, como sí lo ha pedido la guerrilla".
No dia seguinte àquela “notícia” o mesmo "jornalista" da Sic anuncia que Fidel Castro está moribundo ou semi-morto ou lá o que lhe apeteceu anunciar.
O "jornalista" nem se deu conta de que Fidel já estava morto há vários anos. A crer nas notícias, as suas mortes mais recentes ocorreram em 2009 e 2010, como pode certificar-se AQUI
Quantas vezes é que o jornalista venezuelano Nelson Bocaranda publicou que Fidel Castro teria morrido? Bem pode Alex Castro, filho de Fidel, desmentir a notícia, afirmando que o líder da Revolução Cubana "está bem, fazendo suas atividades diárias, lendo, praticando exercícios". Desde quando é que o filho de Castro sabe mais sobre o pai do que o cangalheiro dos líderes de esquerda da América Latina?
É claro que algum dia o "coma-andante", como lhe chamam alguns, há-de morrer e a morbidez de alguns jornalistas há-de acertar. Mas isso não é jornalismo, é propaganda abusiva. E olhe que quem lhe diz isto já terá atacado politicamente Fidel Castro e o seu regime mais vezes do que você. Mas reportando-me a factos e não a desejos. A Sic Notícias merece melhor e tem melhor, como eu também já disse aqui.
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2010/12/30
2010/07/10
Betancourt e o dinheiro

Lembram-se daquelas imagens «comoventes» de Ingrid Betancourt, há 2 anos, elogiando as forças armadas colombianas pelo seu resgate das mãos das FARC(em que os militares de Uribe se fizeram passar por elementos da Cruz Vermelha)? E lembram-se do afectuoso aperto de mão dado a Álvaro Uribe, o presidente da Colômbia e autor de inúmeros «desaparecimentos» de sindicalistas e opositores políticos?
Agora a ingrata Ingrid vem exigir um rio de dinheiro, ao estado colombiano, pelas responsabilidades deste no sequestro de que foi alvo pelas FARC, ela que insistiu em desafiar as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia numa parte do território controlada por estas, mesmo depois de prevenida pelas autoridades oficiais sobre os riscos que corria. E quando «la propia doctora Ingrid Betancourt calificó como “perfecta”» a operação de resgate, como lembra agora um Comunicado oficial do governo colombiano.
Ela... e a família reclamam a indemnização por prejuízos morais e materiais que avaliam em mais de 15.400 milhões de pesos !
Será que Uribe vai desviar este dinheiro dos cofres do Estado – dinheiro dos contribuinte colombianos! – e merecer pelo menos mais um caloroso aperto de mão ? Claro que não, que isto não faz sentido em termos jurídicos (e menos ainda em termos morais).
Mas não é de crer que este gesto seja... gratuito. Ficamos à espera de sabê-lo.
Passo a transcrever dois recortes da notícia publicada no jornal colombiano Semana.com desta sexta-feira 9 de Julho de 2010.
«... Camilo Sánchez León - abogado e investigador del Centro de Estudios de Derecho, Justicia y Sociedad (Dejusticia) - aseguró que ningún juez en Colombia, ni en el mundo, puede responsabilizar al Estado por el tiempo que duró secuestrada Ingrid Betancourt. “Un juez no le puede decir al Estado cómo debió haber procedido”».
«... Jairo Libreros (experto en temas de seguridad )califica la postura de Ingrid Betancourt y su familia “de tener tintes oportunistas y de enriquecimiento personal” y que esta intención de demanda “puede ser asumida como su renuncia a la vida pública y a sus aspiraciones políticas”».
No mínimo – digo agora eu - o que se pode perceber é que não é a sorte dos colombianos perseguidos, torturados e mortos pelo estado, o que a preocupa!


Para este folhetim já dei alguns textos noutras oportunidades:
"A outra face","like a virgin", "Chamem a Betancourt", "DONDE ESTÁN ???"
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2008/07/03
A outra face

Como se Uribe e as FARC estivessem suspensas das suas sentenças, Ingrid Betancourt proclamou:
“A primeira coisa que devemos fazer é lançar um apelo ao presidente Chávez e ao presidente Correa para que nos ajudem a restabelecer vínculos de amizade, fraternidade e confiança com o presidente Uribe. Esta é uma etapa essencial para que possamos vislumbrar novas libertações unilaterais”.
A outra face desta moeda é que as FARC não nasceram para festejar o Natal, têm razões e prazos mais dilatados. E não combatem moinhos de vento, combatem um regime opressivo, autoritário, liderado por Uribe que mantém aprisionados nas suas masmorras muitos guerrilheiros das FARC, de quem ninguém quer saber o nome e por cujas vidas ninguém parece preocupado. E tão pouco inocentes são uns como outros – o que só os honra a todos.
Assim como não se podem ignorar os guerrilheiros presos, também não se pode ignorar que o presidente equatoriano, Rafael Correa, mantém as relações diplomáticas com Bogotá suspensas desde março, depois de um comando militar colombiano ter entrado numa região de selva do seu país e matado o líder das Farc Raúl Reyes e 24 outras pessoas. Também eram pessoas. Também tinham família.
Uma coisa é ser pacífico ou pacifista, outra coisa é ser imparcial ou justo. E se à família de Ingrid não se exige este esforço de imparcialidade, a Íngrid, que fez o discurso político que fez a seguir à libertação, exige-se que assuma a responsabilidade pelas palavras que escolhe.
odiario.info :
«Observadores suecos falam da similitude da operação com o sanguinário ataque do exército colombiano a um acampamento das FARC no Equador, onde assassinaram Raul Reyes. Este ataque aconteceu quando as negociações para a libertação de reféns estavam bastante avançadas.No caso actual, suspeita-se que também havia negociações avançadas com esses enviados.O El Tiempo informou em 1 de Julho, um dia antes da operação, que as FARC tinham aceite libertar 40 reféns, entre eles Ingrid Betancourt e os mercenários estadunidenses. Nesse caso, o narcogoverno colombiano pode ter interferido na operação de entrega para não dar esse trunfo à guerrilha. ... O governo dos Estados Unidos colaborou na operação (...). Assim o reconheceu esta quarta-feira Gordon Johndroe, porta-voz do Conselho de Segurança Nacional em Washington».
«» ABP / YVKE Mundial / La Haine - Tradução de José Paulo Gascão
Sendo assim, Íngrid deverá também incluir os EUA nas tais conversações pacifistas.
Finalmente, e para que não haja dúvidas, fica a minha declaração humanitária: que sejam todos livres e felizes! Apesar de todos os crimes... Se possível.
( Meu artigo anterior sobre o papel de Uribe, AQUI !
e um artigo para não-cegos-voluntários sobre o mesmo assunto, AQUI.)
2008/06/07
Colombia e as FARC

«... desfilaron imágenes de Karina, la guerrillera entregándose en Sonsón, y del sargento Paz Morales tomando rehenes (reféns) en Bogotá».
«Como expresiones del conflicto interno colombiano, un hilo común sostiene a ambos personajes. A la guerrillera se le presionó a rendirse, con la amenaza que si no se entregaba, el DAS atentaba contra su hija, a quien la inteligencia del Estado (DAS) mantiene bajo vigilancia. (segue)
Por su parte el sargento Paz Morales se vio obligado a tomar unos rehenes (reféns), para dar a conocer, entre otras cosas, una denuncia contra el Estado, quien después de usarlo para atentar contra dirigentes de la oposición, lo deshecha (deserda) y lo condena a una vejez (viuvez)desamparada.
«Tanto la tortura aplicada a la guerrillera, como los atentados perpetrados contra los opositores del régimen son apenas dos muestras de los miles de actos terroristas, que a diario y desde hace décadas comete el Estado colombiano.»
... En la década de los 80, cuando atentaron contra el gobernador Navarro, los asesinatos contra los opositores al régimen (colombiano) llegaron a ser 8 mil anuales. El genocidio político más conocido ha sido el del partido de izquierda Unión Patriótica, que ya lleva más de 5 mil víctimas investigadas, pero el resto de genocidios aun siguen en el olvido.
«En la década pasada, la maquinaria de guerra oligárquica se ensañó contra los familiares de los dirigentes revolucionarios. Fueron amenazados, secuestrados, asesinados y desaparecidos varios familiares de los dirigentes de las FARC, Alfonso Cano, Iván Márquez y Pablo Catatumbo entre otros. A Salvatore Mancuso le encargaron la sucia tarea de perseguir a los familiares del primer comandante del ELN, Nicolás Rodríguez Bautista. En 'obediencia debida', el capo paramilitar asesinó a cinco integrantes de ésta familia. Igual persecución perpetraron contra decenas de familiares de muchos líderes revolucionarios, en un exterminio que aún está por documentarse y juzgarse. El documento del Sargento Paz narra su incumplimiento a la orden de asesinar a la señora madre de Jaime Bateman, el comandante del M-19, como venganza y provocación.
La guerra fría de los EEUU sigue activa en Colombia. Todo disidente es calificado de enemigo interno y atacado por ello. Esta es la doctrina de Seguridad Nacional con la que se alimenta el terrorismo de Estado, desarrollado por el régimen colombiano.
Fonte: Insurrección y Rebelión.org (29 de Mayo de 2008)
Fonte: http://www.redresistencia.org/
PARA ALIVIAR DESTES ASPECTOS TRISTES DA QUESTÃO, RECOMENDO O SEGUINTE TEXTO E VÍDEO ACERCA DAS FARC:
¿Las Farc en Madrid? El gobierno colombiano, enfermo de cretinismo topográfico
2008/02/27
Colômbia com Uribe

(A Uribe) ha servido para silenciar o disminuir las consecuencias políticas, jurídicas y sociales de los procesos de la llamada “parapolítica” que adelantan la Corte Suprema de Justicia y la Fiscalía contra congresistas, gobernadores y alcaldes cómplices de las acciones criminales de los grupos paramilitares y beneficiarios de sus manipulaciones electorales. El gobierno y el presidente han sido los principales interesados en tender un manto de silencio sobre esas investigaciones que afectan ya a más de 46 congresistas elegidos en el 2006, de los cuales 16 se encuentran en la Cárcel. El 90% de los implicados pertenecen a partidos Uribistas y muchos de ellos han tenido gran cercanía con el propio presidente, como el ex senador Mario Uribe, primo del mandatario.
Entre los implicados en la investigación en los últimos meses se encuentran destacados “caciques” o jefes clientelistas del Partido Conservador como los senadores Luis Humberto Gómez del departamento del Tolima, Ciro Ramirez de Boyacá y Juan Manuel Corzo de Norte de Santander.
Varios de los parlamentarios detenidos se han acogido a sentencia anticipada, aceptando la validez de los cargos de la Corte. Entre los primeros sentenciados se encuentran el ex representante de Sucre, Eric Morris condenado a seis años de prisión y el ex senador Dieb Maloof condenado a 4 años y 9 meses de prisión.
Mientras tanto los procesos contra los jefes paramilitares avanzan a paso de tortuga sin que sus revelaciones sobre infinidad de crímenes cometidos contra la población civil despierten entre los mismos comentaristas de los medios de comunicación y líderes religiosos y políticos que denuncian los delitos de los grupos guerrilleros igual o parecida indignación.
Las informaciones sobre la marcha de esos procesos tienen un lugar secundario , mínimo en los periódicos y los noticieros de radio y televisión no se ocupan en absoluto de los mismos. De hecho pareciera que buena parte de la población se hubiera paramilitarizado ideológicamente y que justificara o disculpara las horrendas acciones de los jefes paramilitares, que como ellos mismos lo han declarado han incluido métodos criminales tan perversos y demenciales como prácticas de descuartizamiento en vivo de personas, canibalismo y todo tipo de torturas y sufrimientos para sus víctimas.
Un punto importante es que algunos de esos “capos” a solicitud del congresista de los Estados Unidos, William De la Hunt, entregaron información muy minuciosa sobre la ayuda que recibieron de empresarios norteamericanos y colombianos para organizar sus aparatos criminales. Esta información que compromete a círculos empresariales muy allegados al gobierno será sin duda alguna otro palo en la rueda para la aprobación del tratado de libre comercio con los Estados Unidos.
El presidente Uribe , por su lado, ha tratado de intimidar a los magistrados de la Corte Suprema que adelantan las investigaciones sobre los parapolíticos y denunció ante la Comisión de Acusaciones de la Cámara al propio presidente de ese tribunal, César Julio Valencia, por calumnia , ya que este se atrevió a ratificar en un reciente reportaje que Uribe le había hecho una llamada telefónica en la que en entre otras cosas le expresó su preocupación por la suerte de su primo , el ex senador Mario Uribe.
En la práctica, lo que quiere hacer el presidente es un linchamiento del presidente de la Corte, ya que bien sabe que la Comisión de Acusaciones está conformada en un 70% por parlamentarios amigos del gobierno.
Además, el gobierno sigue empeñado en que los paramilitares sean juzgados no por el delito de concierto para delinquir, sino por el de sedición que les devolvería el carácter de delincuentes políticos, salvando a los jefes de esos grupos de una posible extradición a los Estados Unidos donde muchos de ellos son requeridos por los tribunales por delitos relacionados con el narcotráfico. Para lograr este objetivo presidente y ministros siguen moviendo fichas e influencias en el Congreso de la República.
Mientras tanto , a pesar de la publicitada desmovilización , muchos de los grupos paramilitares continúan actuando criminalmente en varias regiones del país bajo otro nombre y otros líderes pero con el mismo propósito de hacerse al control de los laboratorios procesadores de cocaína, de las rutas de exportación de ese tóxico, de los contratos de obras públicas, de las apuestas legales.
Félix Posada Rojas
Revista ENCUENTRO Nª 117. www.myshkin.org
Republicado em http://alainet.org/active/22289
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