Parabéns à Estradas de Portugal, à Câmara de Matosinhos e a toda a engenharia... financeira(!) dos seus gestores.
31.3.15
O país está bem...
Nos EUA, a segunda economia mais rica do mundo, o número de gente sem casa triplicou desde 1983, atingindo os 3,5 milhões. Há actualmente 15 milhões de crianças com fome. Destas, 1,5 milhões não tem casa. Na lista de países que melhor protegem as suas crianças, a UNICEF coloca os EUA abaixo da Grécia e apenas duas posições acima da Roménia.
(Texto recortado no Avante. Imagem original editando duas fotos do Google)
Conclusão liberal:
"O país está bem, as pessoas é que..."
24.3.15
Cofres cheios
Declarou a Ministra das Finanças em 18 / 03 / 2015:
«... para além disso temos cofres cheios para poder dizer tranquilamente, se alguma coisa acontecer à nossa volta que perturbe o funcionamento do mercado, nós podemos estar tranquilamente, durante um período prolongado sem precisar de ir ao mercado, satisfazendo todos os nosso compromissos».
Entenda-se: "os compromissos" com as instituições financeiras, não os compromissos com os portugueses!!!
«... para além disso temos cofres cheios para poder dizer tranquilamente, se alguma coisa acontecer à nossa volta que perturbe o funcionamento do mercado, nós podemos estar tranquilamente, durante um período prolongado sem precisar de ir ao mercado, satisfazendo todos os nosso compromissos».
Entenda-se: "os compromissos" com as instituições financeiras, não os compromissos com os portugueses!!!
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Governo PSD-CDS,
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18.3.15
Os empates eleitorais
Os resultados das eleições desta terça-feira, 17 de Março, em Israel, que apontam para 29 deputados do Likud contra 24 da União Sionista, vêm confirmar um fenómeno bastante generalizado nos processos eleitorais, nos países de democracia formal: a tendência para o empate.
Aparentemente, esta tendência para o empate revela que os países tendem a formar duas correntes dominantes de opinião que se equivalem numericamente, o que parece não ter explicação lógica até porque é suposto haver uma maioria desfavorecida em relação de oposição a uma minoria privilegiada.
Mas será que esse problema directamente económico é o que domina as preocupações dos cidadãos? Mais parece que os eleitores colocam acima de tudo os valores da segurança e da estabilidade, o que os torna conservadores. E isso explica o “centrão”, isto é, o domínio do grande espaço político por parte de dois partidos mais ou menos conservadores.
Dois partidos e não um, porquê? Porque os eleitores sentem necessidade de alternância enquanto ilusão de alternativa, que dê justificação ao acto de votar e que dê esperança de melhoria da sua situação, sem riscos. É a lógica do investidor prudente.
Porém, quando a prudência nos deixa para trás na corrida geral, ela deixa de ser vista como um um valor e passa a ser percebida como um estorvo - a "zona de conforto" foi atacada e o homem-prudente evolui para o homem-justo. Estamos no limiar da revolta que sacode o medo e estimula o apoio a partidos mais exigentes, mais consequentes nas suas propostas de mudança. Percebemos finalmente que o nosso descontentamento só está representado nas margens do espectro político.
O sucesso eleitoral do SYRISA, na Grécia, é um caso paradigmático dos efeitos relevantes desta mudança de atitude dos eleitores. Neste caso, as águas que corriam nas margens, foram canalizadas para o centro de decisão. Uma pedrada no charco. Um processo em curso.
Este texto foi revisto em termos formais em 21/Mar.
Aparentemente, esta tendência para o empate revela que os países tendem a formar duas correntes dominantes de opinião que se equivalem numericamente, o que parece não ter explicação lógica até porque é suposto haver uma maioria desfavorecida em relação de oposição a uma minoria privilegiada.
Mas será que esse problema directamente económico é o que domina as preocupações dos cidadãos? Mais parece que os eleitores colocam acima de tudo os valores da segurança e da estabilidade, o que os torna conservadores. E isso explica o “centrão”, isto é, o domínio do grande espaço político por parte de dois partidos mais ou menos conservadores.
Dois partidos e não um, porquê? Porque os eleitores sentem necessidade de alternância enquanto ilusão de alternativa, que dê justificação ao acto de votar e que dê esperança de melhoria da sua situação, sem riscos. É a lógica do investidor prudente.
Porém, quando a prudência nos deixa para trás na corrida geral, ela deixa de ser vista como um um valor e passa a ser percebida como um estorvo - a "zona de conforto" foi atacada e o homem-prudente evolui para o homem-justo. Estamos no limiar da revolta que sacode o medo e estimula o apoio a partidos mais exigentes, mais consequentes nas suas propostas de mudança. Percebemos finalmente que o nosso descontentamento só está representado nas margens do espectro político.
O sucesso eleitoral do SYRISA, na Grécia, é um caso paradigmático dos efeitos relevantes desta mudança de atitude dos eleitores. Neste caso, as águas que corriam nas margens, foram canalizadas para o centro de decisão. Uma pedrada no charco. Um processo em curso.
Este texto foi revisto em termos formais em 21/Mar.
17.3.15
Brasil na mira (1)
Nos últimos dias, multidões de brasileiros participaram em manifestações em várias cidades do Brasil. Muitos milhares em defesa da presidente Dilma Rousseff e muitos milhares críticando o governo.
Procuro os argumentos anti-Dilma, e o que encontro?
Num carro de som, fazem-se críticas à condução do PT no governo, pede-se o afastamento da presidenta Dilma Rousseff e o fim da corrupção. Nos cartazes, "Socialismo dura até que acabe o dinheiro dos outros" , "A nossa bandeira jamais será vermelha", "S.O.S. Forças Armadas" , "Intervenção militar já".
Procuro os organizadores das manifestações contra o Governo e o que encontro?
Uns tantos “movimentos” sem organização nem representação significativa e sem programa ou argumentário reconhecível, que se exprimem através do Facebook. Entre eles, porventura os mais intervenientes, o movimento “Vem pra Rua”, o O grupo “Revoltados On Line” e o Movimento Brasil Livre (MBL)”.
O movimento “Vem pra Rua” foi constituído em setembro de 2014, durante as eleições, tendo apoiado o candidato derrotado Aércio Neves e está identificado com o mundo empresarial e financeiro. Na convocatória para uma manifestação, lia-se este “forte” argumento: "Motivos para o dia 15/03 não faltam. Seja qual for o seu, vem pra rua”.
O grupo “Revoltados On Line” conta com a coordenação de cerca de 20 pessoas e foi formado pelas redes sociais. Dizem-se contrários à corrupção e pedem o “impeachment” (cessação de mandato) de Dilma Rousseff. O seu fundador afirmou: “Dilma Rousseff odeia o Brasil, é uma terrorista que infelizmente está no poder nesse país”. Já foram defensores de um golpe militar, mas retiraram esta reivindicação, assim como referências religiosas, por razões táticas.
O “Movimento Brasil Livre (MBL)”, com maior dimensão, é formado por liberais e conservadores, e defende a privatização de serviços básicos como a educação e a saúde e a diminuição da intervenção do Estado na sociedade. Está directa ou indirectamente associado a interesses de grandes grupos empresariais brasileiros e meios de comunicação e associado a outros think thanks internacionais.
Em todo o caso, as expressivas manifestações recentemente realizadas, revelam mais do que estes movimentos “apartidários” representam. Independentemente destas movimentações mais ou menos dispersas e corpusculares, e porventura de movimentações altamente organizadas a nível nacional e internacional, apostadas na desestabilização política do Brasil e da região, os protestos encontram em largas camadas da população brasileira, sentimentos de descontentamento que importa compreender.
A isso iremos noutra oportunidade.
Procuro os argumentos anti-Dilma, e o que encontro?
Num carro de som, fazem-se críticas à condução do PT no governo, pede-se o afastamento da presidenta Dilma Rousseff e o fim da corrupção. Nos cartazes, "Socialismo dura até que acabe o dinheiro dos outros" , "A nossa bandeira jamais será vermelha", "S.O.S. Forças Armadas" , "Intervenção militar já".
Procuro os organizadores das manifestações contra o Governo e o que encontro?
Uns tantos “movimentos” sem organização nem representação significativa e sem programa ou argumentário reconhecível, que se exprimem através do Facebook. Entre eles, porventura os mais intervenientes, o movimento “Vem pra Rua”, o O grupo “Revoltados On Line” e o Movimento Brasil Livre (MBL)”.
O movimento “Vem pra Rua” foi constituído em setembro de 2014, durante as eleições, tendo apoiado o candidato derrotado Aércio Neves e está identificado com o mundo empresarial e financeiro. Na convocatória para uma manifestação, lia-se este “forte” argumento: "Motivos para o dia 15/03 não faltam. Seja qual for o seu, vem pra rua”.
O grupo “Revoltados On Line” conta com a coordenação de cerca de 20 pessoas e foi formado pelas redes sociais. Dizem-se contrários à corrupção e pedem o “impeachment” (cessação de mandato) de Dilma Rousseff. O seu fundador afirmou: “Dilma Rousseff odeia o Brasil, é uma terrorista que infelizmente está no poder nesse país”. Já foram defensores de um golpe militar, mas retiraram esta reivindicação, assim como referências religiosas, por razões táticas.
O “Movimento Brasil Livre (MBL)”, com maior dimensão, é formado por liberais e conservadores, e defende a privatização de serviços básicos como a educação e a saúde e a diminuição da intervenção do Estado na sociedade. Está directa ou indirectamente associado a interesses de grandes grupos empresariais brasileiros e meios de comunicação e associado a outros think thanks internacionais.
Em todo o caso, as expressivas manifestações recentemente realizadas, revelam mais do que estes movimentos “apartidários” representam. Independentemente destas movimentações mais ou menos dispersas e corpusculares, e porventura de movimentações altamente organizadas a nível nacional e internacional, apostadas na desestabilização política do Brasil e da região, os protestos encontram em largas camadas da população brasileira, sentimentos de descontentamento que importa compreender.
A isso iremos noutra oportunidade.
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15.3.15
Porque hoje é domingo (70)
Algumas fraldas para bebés, alguns cobertores para os desalojados, alguns estágios para desempregados... e a "inscrição dos
emigrantes nos fundos europeus", fundos esses que reproduzem os já existentes, não são propostas políticas, são insultos à inteligência e à dignidade dos portugueses. Especialmente quando ocorrem em simultâneo com políticas de instabilidade no ensino e bloqueio das bolsas de estudo, de precariedade laboral, confisco fiscal, austeridade geral e incentivo à emigração.
Quando a incompetência ou a fixação numa ideia errada se junta com a falta de vergonha, nasce o "ministério" de Pedro Lomba – Secretário de Estado Adjunto do Ministro Adjunto e do Desenvolvimento Regional.
O Secretário de Estado incumbe-se ou é incumbido de mostrar que este governo quer os emigrantes (os votos dos emigrantes!) e que “não desperdiça” os fundos comunitários disponíveis para apoio à criação ou desenvolvimento de empresas, etc. Mas a forma de aproveitar os fundos é dar-lhes eficácia, é usá-los, não é multiplicá-los.
O que é que este pacotinho de medidinhas acrescenta ao já existente QREN, ao PDR (novo PRODER), às “linhas de apoio”… ? Acrescenta uma aldrabice.
Assim se compreende que o Secretário Lomba, por tês vezes perguntado sobre quantos emigrantes poderiam beneficiar destes "novos" programas, por três vezes se negou a responder. E assim se compreende também porque é que este artigo cabe na rubrica "Porque hoje é domingo": quem não se lembra que Pedro, o apóstolo, por três vezes se recusou a reconhecer Jesus?
Assim se compreende que o Secretário Lomba, por tês vezes perguntado sobre quantos emigrantes poderiam beneficiar destes "novos" programas, por três vezes se negou a responder. E assim se compreende também porque é que este artigo cabe na rubrica "Porque hoje é domingo": quem não se lembra que Pedro, o apóstolo, por três vezes se recusou a reconhecer Jesus?
12.3.15
Israel contra todos
As autoridades israelenses destruíram, nesta terça-feira (10), abrigos financiados pela União Europeia próximos a Jerusalém Oriental, a parte palestiniana ocupada e anexada por Israel - denunciou a UE.
As demolições foram confirmadas pela autoridade israelense responsável pelos bens naturais e parques. Segundo o governo, os abrigos "violavam a lei" por estarem instalados em um parque nacional.
Em nota, a UE condenou "a demolição de abrigos temporários financiados pela União Europeia" e lembrou que pediu "reiteradamente ao governo israelense que ponha fim a esse tipo de demolição". Os fundos europeus contribuíram para a instalação de cerca de 200 refúgios pré-fabricados em aldeias habitadas por beduínos na Cisjordânia, nos arredores de Jerusalém Oriental.
Na semana passada, assistimos à deslocação de Netanyahu, primeiro-ministro de Israel, aos Estados Unidos da América, e ao seu discurso no respectivo Congresso, salientando a sua oposição à forma como... os EUA! estão a gerir as suas relações com o Irão em matéria de combate ao terrorismo.
A comunidade internacional opõe-se à construção de colonatos judeus na Palestina e considera-os como um obstáculo a um acordo de paz entre israelitas e palestinianos, mas o número de construção de novas casas nos colonatos judeus na Cisjordânia aumentou 40 por cento no ano passado. Em 2014 começaram a ser construídas 3.100 unidades residenciais e abertos concursos para mais 4.485 na parte ocupada da Cisjordânia e no leste de Jerusalém.
Netanyahu, cuja formação em arquitectura tornou um construtor obsessivo na propriedade alheia, vai a eleições no próximo dia 13 de Março...
Se o Deus de Israel assim quiser, e os israelitas também ajudarem, Netanyahu será destronado. Oremos!
As demolições foram confirmadas pela autoridade israelense responsável pelos bens naturais e parques. Segundo o governo, os abrigos "violavam a lei" por estarem instalados em um parque nacional.
Em nota, a UE condenou "a demolição de abrigos temporários financiados pela União Europeia" e lembrou que pediu "reiteradamente ao governo israelense que ponha fim a esse tipo de demolição". Os fundos europeus contribuíram para a instalação de cerca de 200 refúgios pré-fabricados em aldeias habitadas por beduínos na Cisjordânia, nos arredores de Jerusalém Oriental.
Na semana passada, assistimos à deslocação de Netanyahu, primeiro-ministro de Israel, aos Estados Unidos da América, e ao seu discurso no respectivo Congresso, salientando a sua oposição à forma como... os EUA! estão a gerir as suas relações com o Irão em matéria de combate ao terrorismo.
A comunidade internacional opõe-se à construção de colonatos judeus na Palestina e considera-os como um obstáculo a um acordo de paz entre israelitas e palestinianos, mas o número de construção de novas casas nos colonatos judeus na Cisjordânia aumentou 40 por cento no ano passado. Em 2014 começaram a ser construídas 3.100 unidades residenciais e abertos concursos para mais 4.485 na parte ocupada da Cisjordânia e no leste de Jerusalém.
Netanyahu, cuja formação em arquitectura tornou um construtor obsessivo na propriedade alheia, vai a eleições no próximo dia 13 de Março...
Se o Deus de Israel assim quiser, e os israelitas também ajudarem, Netanyahu será destronado. Oremos!
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9.3.15
Os nossos príncipes perfeitos
A Oposição política de Portugal reconheceu que o primeiro-ministro Passos Coelho tinha razão quando disse que não era perfeito. “O Principe Perfeito” é um cognome que já estava atribuído a D. João II desde os tempos das descobertas e de outras bancas-rotas.
Mais afeiçoado ao Tratado de Lisboa do que ao Tratado de Tordesilhas, salvo no que respeita aos entendimentos com Espanha, a crueldade do rei que apunhalou pelas suas próprias mãos o seu primo, poderia servir como metáfora, talvez, mas não é da mesma natureza da crueldade do primeiro-ministro que sacrificou o seu povo depois de lhe prometer “mundos e fundos”.
Para merecer o título de Príncipe, resta a Passos Coelho reclamar-se discípulo de Maquiavel, autor da obra com esse mesmo nome, o que, decerto, ninguém contestará. Mas ainda assim não lhe caberia outro cognome político que não fosse o de Príncipe Mais Que Imperfeito.
Mais afeiçoado ao Tratado de Lisboa do que ao Tratado de Tordesilhas, salvo no que respeita aos entendimentos com Espanha, a crueldade do rei que apunhalou pelas suas próprias mãos o seu primo, poderia servir como metáfora, talvez, mas não é da mesma natureza da crueldade do primeiro-ministro que sacrificou o seu povo depois de lhe prometer “mundos e fundos”.
Para merecer o título de Príncipe, resta a Passos Coelho reclamar-se discípulo de Maquiavel, autor da obra com esse mesmo nome, o que, decerto, ninguém contestará. Mas ainda assim não lhe caberia outro cognome político que não fosse o de Príncipe Mais Que Imperfeito.
7.3.15
5.3.15
Filosofia política à portuguesa
Até António Costa dizer que o país estava diferente (no sentido de que estaria melhor), ninguém queria saber do que ele foi dizendo ao longo de meses, fosse nas entrevistas dispersas, fosse no programa de televisão Quadratura do Círculo, fosse, sobretudo, na Moção Política sobre as Grandes Opções de Governo apresentada por ele em Julho de 2014, na oportunidade
das primárias do PS. Mas assim que cometeu um erro retórico, há dias, cumpriu-se a Lei de Vile para Educadores: “Ninguém está a ouvir o que dizemos até cometermos um erro”.
A mancha de que agora é acusado irá agarrar-se ao líder do PS até às eleições? Sim! E isso tem algum efeito nas opções de voto? Não! Porquê? Porque será um incidente diluído em muitos outros de que a dívida de Passos Coelho à Segurança Social é apenas um exemplo.
Aplica-se agora a lei de Imbesi, da Conservação da Sujidade: “Para que uma coisa fique limpa, outra coisa qualquer terá de ficar suja”. Para limpar a imagem do PSD – por exemplo – alguém vai ter que continuar a fazer serviço sujo, seja Marco António Costa ou Carlos Abreu Amorim ou!
Para todos os efeitos, nada disto é relevante para o julgamento dos portugueses que conhecem as personagens por detrás destas representações, para os portugueses cujos problemas são outros e cujos candidatos também podem ser…
Lá porque o futuro nunca deu provas, não temos que ficar agarrados ao passado.
A mancha de que agora é acusado irá agarrar-se ao líder do PS até às eleições? Sim! E isso tem algum efeito nas opções de voto? Não! Porquê? Porque será um incidente diluído em muitos outros de que a dívida de Passos Coelho à Segurança Social é apenas um exemplo.
Aplica-se agora a lei de Imbesi, da Conservação da Sujidade: “Para que uma coisa fique limpa, outra coisa qualquer terá de ficar suja”. Para limpar a imagem do PSD – por exemplo – alguém vai ter que continuar a fazer serviço sujo, seja Marco António Costa ou Carlos Abreu Amorim ou!
Para todos os efeitos, nada disto é relevante para o julgamento dos portugueses que conhecem as personagens por detrás destas representações, para os portugueses cujos problemas são outros e cujos candidatos também podem ser…
Lá porque o futuro nunca deu provas, não temos que ficar agarrados ao passado.
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2.3.15
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