25.2.17
"Angola é nossa"
Desde o início dos anos 90, o presidente de Angola, José Eduardo dos Santos, abandonou progressivamente a ideologia marxista e estabeleceu uma economia liberal em Angola.
A sua família é detentora de imenso património, que inclui casas nas principais capitais europeias, participações em grandes empresas, holdings em paraísos fiscais e contas bancárias na Suíça - um património acumulado ao longo de décadas de exercício do poder.
Os seus adversários acusam-no de ignorar as necessidades sociais e económicas de Angola, concentrando-se em acumular riqueza para a família, ao mesmo tempo em que silencia a oposição ao seu governo.
19.2.17
Porque hoje é domingo (86)
A liturgia católica deste Domingo, 19 de Fevereiro, reúne duas passagens da bíblia. Uma é retirada do Novo Testamento e outra é recolhida no Velho Testamento. A primeira menciona a ressurreição de Jesus (Mc 9,2-10). A segunda (Gn 22,1-2.9-13.15-18) revela uma das muitas crueldades do Deus “todo misericordioso”.
Transcrevo esta última.
«Naqueles dias, Deus pôs Abraão à prova. Chamando-o, disse: “Abraão!” E ele respondeu: “Aqui estou”. E Deus disse: “Toma teu filho único, Isaac, a quem tanto amas, dirige-te à terra de Moriá e oferece-o aí em holocausto sobre um monte que eu te indicar”.
Chegados ao lugar indicado por Deus, Abraão ergueu um altar, colocou a lenha em cima, amarrou o filho e o pôs sobre a lenha, em cima do altar. Depois, estendeu a mão, empunhando a faca para sacrificar o filho. E eis que o anjo do Senhor gritou do céu, dizendo: “Abraão! Abraão!” Ele respondeu: “Aqui estou”. E o anjo lhe disse: “Não estendas a mão contra teu filho e não lhe faças nenhum mal! Agora sei que temes a Deus, pois não me recusaste teu filho único”.
Abraão, erguendo os olhos, viu um carneiro preso num espinheiro pelos chifres; foi buscá-lo e ofereceu-o em holocausto no lugar do seu filho. O anjo do Senhor chamou Abraão, pela segunda vez, do céu, e lhe disse: “Juro por mim mesmo — oráculo do Senhor —, uma vez que agiste deste modo e não me recusaste teu filho único, eu te abençoarei…».
E agora digam-me, diante de tal exigência de Deus ainda que revogada depois mas não na memória da criança, certamente, o que é terrorismo! Quem leu o meu artigo do domingo anterior, não tem que estranhar – a religião alimenta-se do medo, não da fé.
Transcrevo esta última.
«Naqueles dias, Deus pôs Abraão à prova. Chamando-o, disse: “Abraão!” E ele respondeu: “Aqui estou”. E Deus disse: “Toma teu filho único, Isaac, a quem tanto amas, dirige-te à terra de Moriá e oferece-o aí em holocausto sobre um monte que eu te indicar”.
Chegados ao lugar indicado por Deus, Abraão ergueu um altar, colocou a lenha em cima, amarrou o filho e o pôs sobre a lenha, em cima do altar. Depois, estendeu a mão, empunhando a faca para sacrificar o filho. E eis que o anjo do Senhor gritou do céu, dizendo: “Abraão! Abraão!” Ele respondeu: “Aqui estou”. E o anjo lhe disse: “Não estendas a mão contra teu filho e não lhe faças nenhum mal! Agora sei que temes a Deus, pois não me recusaste teu filho único”.
Abraão, erguendo os olhos, viu um carneiro preso num espinheiro pelos chifres; foi buscá-lo e ofereceu-o em holocausto no lugar do seu filho. O anjo do Senhor chamou Abraão, pela segunda vez, do céu, e lhe disse: “Juro por mim mesmo — oráculo do Senhor —, uma vez que agiste deste modo e não me recusaste teu filho único, eu te abençoarei…».
E agora digam-me, diante de tal exigência de Deus ainda que revogada depois mas não na memória da criança, certamente, o que é terrorismo! Quem leu o meu artigo do domingo anterior, não tem que estranhar – a religião alimenta-se do medo, não da fé.
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18.2.17
Os falsos milagres económicos
Para juntar algumas palavras, apenas deixo uma interrogação: A União Europeia ainda pode ser reestruturada ou a dinâmica interna, nomeadamente a diferença entre países influentes e países obedientes, mas também a bíblia ideológica, resistirão à mudança até ao seu colapso?
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12.2.17
Porque hoje é domingo (85)
Falando do tempo em que Jesus falava sem intermediários, o intermediário Mateus conta de ouvir contar (Mateus 5,17-37), que o Mestre terá dito aos seus discípulos coisas como estas que a Igreja Católica invoca neste domingo sem qualquer preocupação com o rigor histórico das citações.
(5,21-22) «Vós ouvistes o que foi dito aos antigos: 'Não matarás! Quem matar será condenado pelo tribunal'. Eu, porém, vos digo: todo aquele que se encoleriza com seu irmão será réu em juízo; quem disser ao seu irmão: 'patife!' será condenado pelo tribunal; quem chamar o irmão de 'tolo' será condenado ao fogo do inferno».
Quem se lembra do comportamento de Jesus na “expulsão dos vendilhões do templo” fica preocupado com a sorte do Mestre. Para já não falar dos “mimos” com que insultou não poucas vezes os seus apóstolos e outra gente que o seguia, por não terem fé!
Como nenhum desses episódios merece grande credibilidade, fica a intenção da Igreja na gestão dos bons costumes ou até dos chamados direitos humanos.
Já a ameaça com o fogo do inferno me parece mais grave pelos efeitos traumatizantes que provoca nos crentes. E quem de vós não tem razões de queixa nesta matéria, que me atire a primeira pedra – passe a metáfora!!!
Outra passagem do texto invocado, refere esta sentença de Jesus: (25-26) «Procura reconciliar-te com teu adversário, enquanto caminha contigo para o tribunal. Senão o adversário te entregará ao juiz, o juiz te entregará ao oficial de justiça, e tu serás jogado na prisão. Dali não sairás, enquanto não pagares o último centavo».
Aqui Jesus esquece que não veio “para mudar a Lei mas sim para cumpri-la”, segundo rezam as escrituras, mas isso que importa se as suas contradições são bem intencionadas? – isto já eu aprendi nos discursos políticos nossos contemporâneos!
Mas nem tudo é aceitável à luz das boas intenções, nas apreciações legislativas de Jesus – digo eu. Cito apenas e sem comentar, a seguinte passagem do texto de hoje que a Igreja teria dificuldade em justificar se os fiéis tivessem a coragem de questioná-la:
(32) «Todo aquele que se divorcia de sua mulher, a não ser por motivo de união irregular, faz com que ela se torne adúltera; e quem se casa com a mulher divorciada comete adultério».
Só para que não restem dúvidas sobre o tipo de ameaças com que Jesus e/ou a Igreja nos vem traumatizando desde a infância, deliciem-se com estes exemplos que fazem parte do mesmo capítulo do Evangelho de Mateus (5,29-30):
«Se o teu olho direito é para ti ocasião de pecado, arranca-o e joga-o para longe de ti! De fato, é melhor perder um de teus membros, do que todo o teu corpo ser jogado no inferno. Se a tua mão direita é para ti ocasião de pecado, corta-a e joga-a para longe de ti! De fato, é melhor perder um dos teus membros, do que todo o teu corpo ir para o inferno.
E assim vive o crente permanentemente ameaçado pelo sentimento de culpa mais inconsistente, pelo traumatismo mais doloroso, pela ameaça mais perturbadora, de inferno em inferno.
Rejubiem, meus irmãos – digo eu – porque no Inferno, pelo menos pode-se fumar à vontade!
(5,21-22) «Vós ouvistes o que foi dito aos antigos: 'Não matarás! Quem matar será condenado pelo tribunal'. Eu, porém, vos digo: todo aquele que se encoleriza com seu irmão será réu em juízo; quem disser ao seu irmão: 'patife!' será condenado pelo tribunal; quem chamar o irmão de 'tolo' será condenado ao fogo do inferno».
Quem se lembra do comportamento de Jesus na “expulsão dos vendilhões do templo” fica preocupado com a sorte do Mestre. Para já não falar dos “mimos” com que insultou não poucas vezes os seus apóstolos e outra gente que o seguia, por não terem fé!
Como nenhum desses episódios merece grande credibilidade, fica a intenção da Igreja na gestão dos bons costumes ou até dos chamados direitos humanos.
Já a ameaça com o fogo do inferno me parece mais grave pelos efeitos traumatizantes que provoca nos crentes. E quem de vós não tem razões de queixa nesta matéria, que me atire a primeira pedra – passe a metáfora!!!
Outra passagem do texto invocado, refere esta sentença de Jesus: (25-26) «Procura reconciliar-te com teu adversário, enquanto caminha contigo para o tribunal. Senão o adversário te entregará ao juiz, o juiz te entregará ao oficial de justiça, e tu serás jogado na prisão. Dali não sairás, enquanto não pagares o último centavo».
Aqui Jesus esquece que não veio “para mudar a Lei mas sim para cumpri-la”, segundo rezam as escrituras, mas isso que importa se as suas contradições são bem intencionadas? – isto já eu aprendi nos discursos políticos nossos contemporâneos!
Mas nem tudo é aceitável à luz das boas intenções, nas apreciações legislativas de Jesus – digo eu. Cito apenas e sem comentar, a seguinte passagem do texto de hoje que a Igreja teria dificuldade em justificar se os fiéis tivessem a coragem de questioná-la:
(32) «Todo aquele que se divorcia de sua mulher, a não ser por motivo de união irregular, faz com que ela se torne adúltera; e quem se casa com a mulher divorciada comete adultério».
Só para que não restem dúvidas sobre o tipo de ameaças com que Jesus e/ou a Igreja nos vem traumatizando desde a infância, deliciem-se com estes exemplos que fazem parte do mesmo capítulo do Evangelho de Mateus (5,29-30):
«Se o teu olho direito é para ti ocasião de pecado, arranca-o e joga-o para longe de ti! De fato, é melhor perder um de teus membros, do que todo o teu corpo ser jogado no inferno. Se a tua mão direita é para ti ocasião de pecado, corta-a e joga-a para longe de ti! De fato, é melhor perder um dos teus membros, do que todo o teu corpo ir para o inferno.
E assim vive o crente permanentemente ameaçado pelo sentimento de culpa mais inconsistente, pelo traumatismo mais doloroso, pela ameaça mais perturbadora, de inferno em inferno.
Rejubiem, meus irmãos – digo eu – porque no Inferno, pelo menos pode-se fumar à vontade!
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8.2.17
Rajoy em bicos de pés
O Chefe do Governo de Espanha, Mariano Rajoy, acaba de se oferecer ao presidente dos EUA, Donald Trump, para servir – palavra adequada! – de interlocutor entre os Estados Unidos da América e... a Europa, a América Latina, o Norte de África e o Médio-Oriente. Nada menos!
Com esta iniciativa, Rajoy certamente tirou um grande peso dos ombros de Merkel, de Tajani, Task e Junker (presidentes do Parlamento Europeu, do Conselho Europeu e da Comissão Europeia) e de António Guterres (Secretário Geral da ONU), para já não falar de Luis Almagro da Organização dos Estado Africanos (OEA).
Como Trump não levou a sério a proposta, nem sequer se deu ao trabalho de perguntar de que lado do muro com o México é que Rajoy se situava – mas isto já sou eu que digo...
Com esta iniciativa, Rajoy certamente tirou um grande peso dos ombros de Merkel, de Tajani, Task e Junker (presidentes do Parlamento Europeu, do Conselho Europeu e da Comissão Europeia) e de António Guterres (Secretário Geral da ONU), para já não falar de Luis Almagro da Organização dos Estado Africanos (OEA).
Como Trump não levou a sério a proposta, nem sequer se deu ao trabalho de perguntar de que lado do muro com o México é que Rajoy se situava – mas isto já sou eu que digo...
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7.2.17
Contradições insuperáveis
O recrudescimento do terrorismo nos conflitos internacionais alimenta juízos e estratégias que podem extravasar a racionalidade e tornar-se, elas próprias, perigosas para as vítimas do terrorismo.
As medidas de Donald Trump bastariam para ilustrar e demonstrar esta tese. A perversidade a que levam tais juízos e estratégias é-nos relatada nos noticiários: são as novas “medidas de segurança interna” em suposta alternativa à “segurança mundial”, e os seus efeitos para os próprios americanos, nomeadamente em matérias económicas e dos direitos individuais.
Por outro lado, e com as notícias actuais sobre a contestação das grandes multinacionais americanas, ficam à vista as contradições insuperáveis de profetas imperiais como Trump.
Cruzando uma sentença de Jesus Cristo com uma tese de Karl Marx, diria que “é mais fácil a um camelo passar no buraco de uma agulha” do que os interesses dos povos – onde for o caso – passarem no crivo dos exploradores, corruptos, negociantes de armas…
Qualquer coisa me diz que Trump chegará a uma espécie de concertação social em que… as multinacionais sairão satisfeitas e tudo voltará à "normalidade" - numa primeira fase.
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6.2.17
Os inimigos dos meus inimigos
Será que os inimigos dos meus inimigos estão a enganar-me, fazendo-se passar por meus amigos?
Será que eu estou a ser manipulado na justa aversão a Trump, ao ignorar a expressão eleitoral dos negros e da camada trabalhadora que o elegeu? Será que o discurso contra a política americana anterior e até contra o seu próprio partido, é apenas populista? Será que a desconstrução da estratégia belicista baseada na diabolização de Putin, é reprovável? Será que a Rússia e a Síria não são mesmo indispensáveis numa estratégia antiterrorista consequente?
O que é lamentável é que tais mensagens não tivessem encontrado em Bernie Sanders, candidato do Partido Democrata, o seu profeta - mesmo que isso lhe valesse tantos ódios do “sistema” como vale a Donald Trump… Mas se temos Trump onde podiamos ter Sanders, isso é culpa da presumida Hillary Clinton.
Por tudo isto sou levado a perguntar se não estou a deixar-me levar na onda dos meus inimigos que se fazem passar por amigos invocando Trump no que tem de odioso.
Será que eu estou a ser manipulado na justa aversão a Trump, ao ignorar a expressão eleitoral dos negros e da camada trabalhadora que o elegeu? Será que o discurso contra a política americana anterior e até contra o seu próprio partido, é apenas populista? Será que a desconstrução da estratégia belicista baseada na diabolização de Putin, é reprovável? Será que a Rússia e a Síria não são mesmo indispensáveis numa estratégia antiterrorista consequente?
O que é lamentável é que tais mensagens não tivessem encontrado em Bernie Sanders, candidato do Partido Democrata, o seu profeta - mesmo que isso lhe valesse tantos ódios do “sistema” como vale a Donald Trump… Mas se temos Trump onde podiamos ter Sanders, isso é culpa da presumida Hillary Clinton.
Por tudo isto sou levado a perguntar se não estou a deixar-me levar na onda dos meus inimigos que se fazem passar por amigos invocando Trump no que tem de odioso.
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5.2.17
Perguntem-me quando eu morrer
Se há assunto que nenhum deputado gostaria de ter que discutir no parlamento, é provavelmente a eutanásia – sua condenação ou despenalização.
Desconsidero aqui o conceito de “suicídio assistido” por pensar que o suicídio é determinado e praticado pelo próprio (sui) e a única interferência que pode ocorrer por parte de outrem está regulamentada em termos de obrigar este a tentar evitar aquela ocorrência.
Antes de mais é preciso ter presente que, por razões óbvias, é o médico quem está a ser julgado, neste processo. A família só pode pronunciar-se de forma opinativa e o doente já cá não estará para sofrer qualquer penalização.
Numa formulação simplificada do processo de decisão pela eutanásia, o doente exprime a sua vontade, o médico dá o seu parecer clínico e a família dá autorização. As condições em que cada uma destas três partes profere o seu parecer, necessariamente terão que estar rigorosamente definidas e conferidas.
Assim, da parte do doente, este terá que se encontrar em grande sofrimento e sem esperança de cura, e fazer por si próprio um pedido reiterado, consciente e informado. Da parte do médico, ele terá que ser assessorado por um corpo clínico quanto à concordância com a vontade do doente e quanto às condições insuperáveis da enfermidade.
O mais polémico, a meu ver, é o papel da “família”. Haveria que saber quem são os familiares competentes para se pronunciarem, além de se despistarem segundas intenções ou interesses destes. Porventura os tais familiares capacitados apenas devessem intervir para exercer um direito de veto.
Além da competência dos familiares, o que me parece ser a parte mais frágil neste processo é o que se refere ao rigor do cumprimento das condições estabelecidas, à garantia de que elementos subjectivos de avaliação por parte de qualquer das partes não pesarão nas respectivas decisões.
Mas há também o carácter subjectivo de “sofrimento insuportável” e os possíveis erros de avaliação do carácter “incurável” da doença.
Não, não me peçam uma opinião definitiva enquanto eu não chegar lá.
Desconsidero aqui o conceito de “suicídio assistido” por pensar que o suicídio é determinado e praticado pelo próprio (sui) e a única interferência que pode ocorrer por parte de outrem está regulamentada em termos de obrigar este a tentar evitar aquela ocorrência.
Antes de mais é preciso ter presente que, por razões óbvias, é o médico quem está a ser julgado, neste processo. A família só pode pronunciar-se de forma opinativa e o doente já cá não estará para sofrer qualquer penalização.
Numa formulação simplificada do processo de decisão pela eutanásia, o doente exprime a sua vontade, o médico dá o seu parecer clínico e a família dá autorização. As condições em que cada uma destas três partes profere o seu parecer, necessariamente terão que estar rigorosamente definidas e conferidas.
Assim, da parte do doente, este terá que se encontrar em grande sofrimento e sem esperança de cura, e fazer por si próprio um pedido reiterado, consciente e informado. Da parte do médico, ele terá que ser assessorado por um corpo clínico quanto à concordância com a vontade do doente e quanto às condições insuperáveis da enfermidade.
O mais polémico, a meu ver, é o papel da “família”. Haveria que saber quem são os familiares competentes para se pronunciarem, além de se despistarem segundas intenções ou interesses destes. Porventura os tais familiares capacitados apenas devessem intervir para exercer um direito de veto.
Além da competência dos familiares, o que me parece ser a parte mais frágil neste processo é o que se refere ao rigor do cumprimento das condições estabelecidas, à garantia de que elementos subjectivos de avaliação por parte de qualquer das partes não pesarão nas respectivas decisões.
Mas há também o carácter subjectivo de “sofrimento insuportável” e os possíveis erros de avaliação do carácter “incurável” da doença.
Não, não me peçam uma opinião definitiva enquanto eu não chegar lá.
4.2.17
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