A UE, o Brasil e a Venezuerla já declararam a sua recusa em reconhecer a legitimidade das eleições; os EUA , Canadá, Panamá, Costa Rica y Perú, terão manifestado a intenção de aceitar os resultados.
Falta saber que influência terá na situação, a Cimeira Ibero-Americana que decorre em Lisboa por estes dias. Tendo em conta a ausência de Cuba e Venezuela, a divisão de posições atrás referida e o silêncio esperado de Portugal e Espanha, refugiados na sua condição de membros da União Europeia, o mais provável é que a Cimeira terá tanta influência nesta questão como na estratégia “da Inovação e do Conhecimento”, isto é, nenhuma. Que eu me engane!
Quem aposta forte nesta Cimeira é Uribe, o presidente da Colômbia,que aproveitou a vinda a Portugal para recolher propaganda destinada a uso interno: «En el Santuario de la Virgen de Fátima el Jefe de Estado oró por la paz de Colombia»
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Se Chavez fosse a Fátima poderia replicar por sua vez a Nossa Senhora que «... todo o arsenal bélico ianque, contemplado no acordo, responde ao conceito de operações extraterritoriais... torna o território colombiano num gigantesco enclave militar ianque..., a maior ameaça contra a paz e a segurança da região da América do Sul e de toda Nossa América». E que seria uma traição contra a própria Venezuela que o seu presidente não defendesse o país - como explica noutro local.
E se Uribe falasse com Chavez e deixasse a senhora... em paz?