29.5.13
contra a (política da) troika *
Uma pergunta apenas à troica:
- Porque é que nos emprestam tanto dinheiro???
Não, não digam que é para nos ajudar, porque então eu terei que fazer outra pergunta:
- E porque é que nos querem "ajudar"?
* A origem do termo vem da "troika" que em russo significa um carro conduzido por três cavalos alinhados lado a lado... ("E o burro sou eu" - como dizia o outro).
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26.5.13
Porque hoje é domingo (39)
«Pela inteligência o ser humano não tem condições de penetrar nos mistérios de Deus, de conhecer a sua essência, de entender plenamente como Deus é». Para comprendê-Lo, só através da fé – diz a Igreja acerca do “Mistério da Santíssima Trindade”.
A Fé é uma crença no incrível, é uma fantasia, um delírio, uma atitude irracional, sim, mas não estupidez, ao contrário do que possa parecer.
Ela tem a função de nos ajudar a viver fora da realidade quando esta se torna insuportável.
Entre a espada e a parede, é a única forma de evitar a loucura: acreditar que há uma saída ainda que escape à nossa compreensão. Em último caso a saída é a sublimação da morte – acreditar que a morte é boa. Por isso foi criada "a contemplação eterna" para os que morrem em nome de Jesus, e "72 virgens" para os que morrem em nome de Alah.
No domínio religioso, os sacerdotes fingem que sabem de Deus, nós fingimos que acreditamos e, neste jogo de enganos, torna-se mais suportável viver neste inferno em que “fomos criados”. Em circunstâncias mais prosaicas, digamos assim, pode cultivar-se a fé no clube, no amor, no "regresso aos mercados"…
A fé religiosa vende-se nas igrejas; a fé na sorte está disponível em forma de desporto, de casamento, de política, e tem a vantagem de poder realizar-se. Eventualmente. Mas aquela que melhor transcende a realidade, sem perigo para a saúde física ou mental, tem a forma de Arte. O espectador de uma exibição de ilusionismo não tem que acreditar que nascem cartas nas mãos do artista; basta-lhe o fascínio da ilusão. E acaso os católicos acreditam que há tantas "Nossas Senhoras" como se pinta - Senhora de Fátima, Senhora de Lourdes, Senhora da Agrela...? Não, mas inventam-nas à medida das suas necessidades psicológicas. Como se inventam santos, anjos, deuses e demónios. Como se santificam, endeusam, os nossos herois; como se demonizam os nossos inimigos.
A pintora surrealista Leonor Carrington que "Queria ser pássaro" (quadro acima), conseguiu voar do hospício onde a família a internou em Espanha, e voar para longe do nazismo, escapando por Lisboa para o México em 1941. Faleceu em 25 de Maio de 2011.
A Fé é uma crença no incrível, é uma fantasia, um delírio, uma atitude irracional, sim, mas não estupidez, ao contrário do que possa parecer.
Ela tem a função de nos ajudar a viver fora da realidade quando esta se torna insuportável.
Entre a espada e a parede, é a única forma de evitar a loucura: acreditar que há uma saída ainda que escape à nossa compreensão. Em último caso a saída é a sublimação da morte – acreditar que a morte é boa. Por isso foi criada "a contemplação eterna" para os que morrem em nome de Jesus, e "72 virgens" para os que morrem em nome de Alah.
No domínio religioso, os sacerdotes fingem que sabem de Deus, nós fingimos que acreditamos e, neste jogo de enganos, torna-se mais suportável viver neste inferno em que “fomos criados”. Em circunstâncias mais prosaicas, digamos assim, pode cultivar-se a fé no clube, no amor, no "regresso aos mercados"…
A fé religiosa vende-se nas igrejas; a fé na sorte está disponível em forma de desporto, de casamento, de política, e tem a vantagem de poder realizar-se. Eventualmente. Mas aquela que melhor transcende a realidade, sem perigo para a saúde física ou mental, tem a forma de Arte. O espectador de uma exibição de ilusionismo não tem que acreditar que nascem cartas nas mãos do artista; basta-lhe o fascínio da ilusão. E acaso os católicos acreditam que há tantas "Nossas Senhoras" como se pinta - Senhora de Fátima, Senhora de Lourdes, Senhora da Agrela...? Não, mas inventam-nas à medida das suas necessidades psicológicas. Como se inventam santos, anjos, deuses e demónios. Como se santificam, endeusam, os nossos herois; como se demonizam os nossos inimigos.
A pintora surrealista Leonor Carrington que "Queria ser pássaro" (quadro acima), conseguiu voar do hospício onde a família a internou em Espanha, e voar para longe do nazismo, escapando por Lisboa para o México em 1941. Faleceu em 25 de Maio de 2011.
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25.5.13
24.5.13
Cavaco esclarece
sobre o Conselho de Estado
23.5.13
A condição humana
Luiz Pacheco que sabia dar os nomes ás coisas melhor do que eu dou, diria talvez "A besta humana". Mas esse nome já foi dado por Emile Zola a uma das obras que mais admiro da pouca literatura mundial que conheço.
Por saber dar o nome ás coisas e por ter a coragem de fazê-lo, Luiz Pacheco deu em 1998 uma entrevista excepcional a Anabela Mota Ribeiro. Mérito de ambos.
Por ele e por ela mas sobretudo pelo que transparece da condição humana nesta conversa intemporal que só hoje encontrei AQUI, fica a minha sugestão de leitura. Há muito mais para ler do autor de "O libertino que passeia por Braga...", desde livros a entrevistas, mas esta tem o mérito de ter sido descoberta por mim agora mesmo, carago!
Por saber dar o nome ás coisas e por ter a coragem de fazê-lo, Luiz Pacheco deu em 1998 uma entrevista excepcional a Anabela Mota Ribeiro. Mérito de ambos.
Por ele e por ela mas sobretudo pelo que transparece da condição humana nesta conversa intemporal que só hoje encontrei AQUI, fica a minha sugestão de leitura. Há muito mais para ler do autor de "O libertino que passeia por Braga...", desde livros a entrevistas, mas esta tem o mérito de ter sido descoberta por mim agora mesmo, carago!
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22.5.13
Bom proveito, conselheiros!
A reunião do actual Conselho de Estado é um jantar de amigos da "troika". Um jantar que só não satisfaz Mário Soares, pelos vistos, mas por razões gastronómicas mesmo. Vejamos:
Conselheiros de Estado
do PSD
• Assunção Esteves, Presidente da Assembleia da República • Pedro Passos Coelho, Primeiro-Ministro • Alberto João Jardim, Presidente do Governo Regional da Madeira • Francisco Pinto Balsemão • Marcelo Rebelo de Sousa • Dra. Maria Leonor Beleza • Luís Marques Mendes • Luís Filipe Menezes • Vítor Bento (pró-PSD) • João Lobo Antunes (Mandatário pró-Cavaco) • Bagão Félix (CDS/PP)
do PS
• Mário Soares • Jorge Sampaio • António José Seguro • Manuel Alegre • Vasco Cordeiro, Presidente do Governo Regional dos Açores
e ainda
• General António Ramalho Eanes (independente afecto ao centro) • Juiz Conselheiro Joaquim de Sousa Ribeiro, Presidente do Tribunal Constitucional (indicado pelo PS). • Juiz Conselheiro Alfredo José de Sousa, Provedor de Justiça por consenso entre PS e PSD
Bom proveito!
Conselheiros de Estado
do PSD
• Assunção Esteves, Presidente da Assembleia da República • Pedro Passos Coelho, Primeiro-Ministro • Alberto João Jardim, Presidente do Governo Regional da Madeira • Francisco Pinto Balsemão • Marcelo Rebelo de Sousa • Dra. Maria Leonor Beleza • Luís Marques Mendes • Luís Filipe Menezes • Vítor Bento (pró-PSD) • João Lobo Antunes (Mandatário pró-Cavaco) • Bagão Félix (CDS/PP)
do PS
• Mário Soares • Jorge Sampaio • António José Seguro • Manuel Alegre • Vasco Cordeiro, Presidente do Governo Regional dos Açores
e ainda
• General António Ramalho Eanes (independente afecto ao centro) • Juiz Conselheiro Joaquim de Sousa Ribeiro, Presidente do Tribunal Constitucional (indicado pelo PS). • Juiz Conselheiro Alfredo José de Sousa, Provedor de Justiça por consenso entre PS e PSD
Bom proveito!
19.5.13
Porque hoje é domingo (38)
Ciente de que a ingenuidade ou o desespero das suas ovelhas está, ainda hoje, aberta a todas as fantasias que lhes tragam esperança e sentido para as suas vidas, a Igreja oferece este domingo um espectáculo alucinante de ficção científica, na sua homilia.
Por todo o mundo, em todas as línguas, milhares e milhares de sacerdotes a trabalhar para o Vaticano, elaboram as suas narrativas a partir deste mote da vinda do Espírito Santo que sendo espírito não se desloca, por definição, enfim, e sobre esta fantasia dizem o que lhes parece mais conveniente para assustar, manipular, submeter ou mobilizar os crentes no sentido que mais convém à sua ideologia pessoal ou ao seu comprometimento temporal.
Que muitos destes profissionais da oratória sejam eles próprios ingénuos ou tementes, praticantes da auto-sugestão religiosa, é natural, pois que são feitos da mesma massa do seu auditório e moldados por anos de seminário.
A cena a que se referem conta-se em poucas palavras.
Enquanto a população se reunia para participar no “festival da colheita” que comemora a entrega dos Dez Mandamentos no Monte Sinai – era o tradicional dia de Pentecostes - os apóstolos cristãos permaneciam trancados no cenáculo, com medo dos judeus. Então Jesus Cristo se apresentou perante eles para incentivá-los.
Socorreu-se para o efeito de uma estratégia fantástica: disse que aquele era o dia em que o Pai cumpriria a sua promessa de “enviar” o Espírito Santo sobre eles. De tal modo a palestra de Jesus os convenceu que se operou uma revolução nas suas vidas: de tímidos e covardes, se tornaram corajosos, destemidos e sairam a pregar à população. Quem acompanha o papel dos treinadores nos balneáreos das equipas receosas, não tem dificuldade em compreender o fenómeno. Perguntem a Jesus, o Jorge.
Mais conta a narrativa oficial (Jo 20, 19-23) que o povo que se reunia para a festa de Pentecostes eram devotos de todas as nações do mundo e que ficaram muito admirados e confusos, pois os apóstolos falavam em outras línguas e eles compreendiam no seu próprio idioma as maravilhas que Deus operava no meio deles – passe a ambiguidade e escassez da descrição. Mas estes pormenores de grande efeito dramático ficam à consideração de cada um.
Por todo o mundo, em todas as línguas, milhares e milhares de sacerdotes a trabalhar para o Vaticano, elaboram as suas narrativas a partir deste mote da vinda do Espírito Santo que sendo espírito não se desloca, por definição, enfim, e sobre esta fantasia dizem o que lhes parece mais conveniente para assustar, manipular, submeter ou mobilizar os crentes no sentido que mais convém à sua ideologia pessoal ou ao seu comprometimento temporal.
Que muitos destes profissionais da oratória sejam eles próprios ingénuos ou tementes, praticantes da auto-sugestão religiosa, é natural, pois que são feitos da mesma massa do seu auditório e moldados por anos de seminário.
A cena a que se referem conta-se em poucas palavras.
Enquanto a população se reunia para participar no “festival da colheita” que comemora a entrega dos Dez Mandamentos no Monte Sinai – era o tradicional dia de Pentecostes - os apóstolos cristãos permaneciam trancados no cenáculo, com medo dos judeus. Então Jesus Cristo se apresentou perante eles para incentivá-los.
Socorreu-se para o efeito de uma estratégia fantástica: disse que aquele era o dia em que o Pai cumpriria a sua promessa de “enviar” o Espírito Santo sobre eles. De tal modo a palestra de Jesus os convenceu que se operou uma revolução nas suas vidas: de tímidos e covardes, se tornaram corajosos, destemidos e sairam a pregar à população. Quem acompanha o papel dos treinadores nos balneáreos das equipas receosas, não tem dificuldade em compreender o fenómeno. Perguntem a Jesus, o Jorge.
Mais conta a narrativa oficial (Jo 20, 19-23) que o povo que se reunia para a festa de Pentecostes eram devotos de todas as nações do mundo e que ficaram muito admirados e confusos, pois os apóstolos falavam em outras línguas e eles compreendiam no seu próprio idioma as maravilhas que Deus operava no meio deles – passe a ambiguidade e escassez da descrição. Mas estes pormenores de grande efeito dramático ficam à consideração de cada um.
17.5.13
O rei do pedaço
Os sujeitos, quando no poder, protegem-se da crítica reforçando pactos de auto-engano com seus colegas de partido. Reforçam a crença de que representam o Bem contra o Mal, recusam escutar o outro que lhe faz crítica e que poderia norteá-lo para corrigir seus erros e ajudar a superar suas contradições.
Se entrincheirarem no grupo narcísico, o discurso político tornar-se-á dogmático, duro, tapado, e podemos até prever qual será o seu futuro se tomar o caminho de também eliminar os divergentes internos e fizer mais ações de governo contra o povo, "em nome do povo".
Isto escreveu Raimundo de Lima , professor da UEM (Brasil) em 2002. Psicanalista, citava ainda, de Lacan, que «estar no poder, dá um sentido interiormente diferente às suas paixões, aos seus desígnios, à sua estupidez mesmo».
«Pelo simples fato de agora ser "rei" - acrescentava Raimundo de Lima - tudo deverá girar em função do que representa a realeza». E mais: «Também os "comandados" são levados pelas circunstâncias a vê-lo como o "rei do pedaço"».
O que acontece quando fraqueja esta cumplicidade, esta "relação de confiança" entre o que se senta na liteira e o que a carrega aos ombros? Os súbditos libertam-se de um fardo e o rei... acorda no chão.
Se entrincheirarem no grupo narcísico, o discurso político tornar-se-á dogmático, duro, tapado, e podemos até prever qual será o seu futuro se tomar o caminho de também eliminar os divergentes internos e fizer mais ações de governo contra o povo, "em nome do povo".
Isto escreveu Raimundo de Lima , professor da UEM (Brasil) em 2002. Psicanalista, citava ainda, de Lacan, que «estar no poder, dá um sentido interiormente diferente às suas paixões, aos seus desígnios, à sua estupidez mesmo».
«Pelo simples fato de agora ser "rei" - acrescentava Raimundo de Lima - tudo deverá girar em função do que representa a realeza». E mais: «Também os "comandados" são levados pelas circunstâncias a vê-lo como o "rei do pedaço"».
O que acontece quando fraqueja esta cumplicidade, esta "relação de confiança" entre o que se senta na liteira e o que a carrega aos ombros? Os súbditos libertam-se de um fardo e o rei... acorda no chão.
16.5.13
Cuidado, minha gente!
O título reproduz um verso de Sérgio Godinho numa canção que invoca José Casimiro Ribeiro, antigo militante da LUAR: "Cuidado, Casimiro; cuidado, Casimiro...". Mas não tem nada a ver com o assunto a que venho. Ou tem?
Cuidado com a forma ambígua como os orgãos de difusão estão a informar sobre o relatório da OCDE. Por razões de facilidade e respeito pelo autor da denúncia, e com os meus cumprimentos, AQUI encontrarão um trabalho meritório de Vitor Dias sobre o assunto.
Cuidado com a forma ambígua como os orgãos de difusão estão a informar sobre o relatório da OCDE. Por razões de facilidade e respeito pelo autor da denúncia, e com os meus cumprimentos, AQUI encontrarão um trabalho meritório de Vitor Dias sobre o assunto.
15.5.13
Bom proveito (1)
A maior qualidade que pode ter um jornalista não é a simpatia nem a arrogância, é a independência do poder e a credibilidade. O mesmo se dirá de um programa de informação.
«O que fica do que passa» é um destes casos raros e passa no «Canal Q», ás 14h30 de segunda-feira, com repetição na terça-feira à noite, pelo menos, na posição 15 da Zon e do Meo.
Sem os formalismos circenses nem o ruído pseudo-democrático de alguns debates, convida quem sabe ou tem ideias bem fundamentadas, e deixa os convidados falarem. É desaconselhável para quem prefere propaganda.
Bom proveito!
12.5.13
Portas não tem vergonha
«Esta é a fronteira que não posso deixar passar»
É Paulo Portas, autor do cisma grisalho e outras tiradas do ca... a mostrar que a única fronteira é o seu lugar no Governo! Uma vergonha.
É Paulo Portas, autor do cisma grisalho e outras tiradas do ca... a mostrar que a única fronteira é o seu lugar no Governo! Uma vergonha.
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reformados e pensionistas
7.5.13
Impostos pagam a corrupção
Na conferência realizada ontem no Rivoli, promovida pela APRe/Porto, Paulo Morais demonstrou mais uma vez que a crise económica em Portugal não se deve ao facto de os portugueses terem vivido acima das suas possibilidades, mas se deve à corrupção.
Citou, nomeadamente:
a EXPO98 foi o pior investimento de toda a História de Portugal desde D. Afonso Henriques,
o EURO2004 enterrou os recursos do Estado em 10 estádios de futebol e correspondentes acessibilidades e edificação urbana do interesse das imobiliárias,
o processo APITO DOURADO de que só restam os árbitros e as prostitutas,
que o negócio dos submarinos trouxe uma boa ajuda a este panorama,
que do BPN resta uma enorme fonte de prejuízos para o Estado, exactamente como foi prevista pelo próprio Estado...
que as PPP (Parcerias Público-Privadas) custaram mais do dobro dos 799 milhões de euros que estavam previstos inicialmente, e que são um negócio a que se dedicam umas dezenas de deputados da Assembleia da República,
que é tudo isto e mais, o que os trabalhadores, reformados e pensionistas são obrigados a pagar com desemprego, impostos, austeridade.
"Seis a sete por cento dos recursos do Orçamento de Estado vão para grandes grupos económicos", disse Paulo Morais, referindo o grupo Espírito Santo, o grupo Mello e o grupo Mota Engil, como alguns dos principais beneficiários.
Ao contrário do que se diz, esta política está a dar resultados! Para grandes empresas exportadoras, à custa da queda dos salários e do desemprego em curso.
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Paulo Morais
4.5.13
Conferência no Porto
PAULO MORAIS, vice-presidente da Associação de Integridade e Transparência:
«Há duas mentiras que têm sido repetidas na sociedade portuguesa: que os portugueses andaram a gastar acima das suas possibilidades e que não há alternativa à austeridade para expiarem os pecados (que não cometeram)».
RAQUEL VARELA, investigadora do Instituto de História Contemporânea da Universidade Nova de Lisboa:
«Nos últimos 20 anos os trabalhadores pagaram todos os gastos sociais que o Estado tem com eles e, portanto, não têm qualquer tipo de dívida". (...) As conclusões a que chegámos é que, na esmagadora maioria dos casos, os trabalhadores pagam mais do que recebem do Estado».
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